Eu por acaso já sofri de audiofilia aguda.
Infelizmente por vários acontecimentos na vida de um gajo, essa "doença" levou com uma cura forçada.
Cheguei a ter uma sistema baseado num amplificador Pioneer A-400, e sendo a marca muito "mainstream" quando comparada com outras, tinha aqui um produto com uma relação preço-qualidade imbativel.
Era tão bom ouvir um som sem ter as merdices de controlos de agudos e graves ou equalizador. Resumindo, o som tal como ele é.
Um par de colunas Quad electroestáticas. Não se riam, mas apesar de em termos de graves não serem nada de especial, a resolução de agudos e médios era sublime. E podem dizer que parecem aquecedores. A minha mãe pensou o mesmo quando as viu.
Um deck dde cassetes Nakamichi Deck 1
Neste caso não tive arcaboiço para comprar um Nakamichi Dragon, que para além de ser o topo, tinha um sistema bastante curioso de auto-reverse. Era a cassete que dava a volta dentro do aparelho.
No "topo" da coisa estava um prato Technics SL-1210.
Reminiscencias de um passado de DJ da treta.
Quando pensei em arranjar um leitor de CD decente para juntar a este material todo, as coisas começaram a "complicar" e tive que despachar tudo excepto o prato Technics, que ainda se aguentou até há cerca de 4 anos. Foi despachado porque estava a estragar-se de falta de uso. Fica melhor nas mãos de alguém que lhe dará o devido uso.
Receptores de rádio passaram vários mas nada de especial, excepto um Marantz que para além de ter capacidades decentes, era bastante bonito com um fundo azul brilhante por detrás da grelha das frequências.
Agora não tenho nada de jeito e também não tenho tempo para essas tretas, apenas um sistema micro-hifi Grundig Fine Arts, que tem melhor aspecto visual que auditivo.
No fundo de uma gaveta na casa do campo devo ter alguma foto esquecida disto, se encontrar ainda perco tempo a digitalizar e depois meto aqui.