A fiabilidade depende de vários factores, e existe um que por vezes é esquecido que é o elemento que fica entre o banco e o volante.
Agora outra questão.
Por acaso vocês têm ideia do que se passa numa fábrica de automóveis?
Trabalhei de Out. 1993 a Mar. 1997 na Opel Azambuja e ocorriam lá situações do caneco. Mas não pensem que é por ser Opel, pois na Autoeuropa que como devem saber é grupo VAG, num trabalho que lá fiz em 2001 também vi algumas coisas giras. Na maioria dos casos de falhas de fiabilidade o problema já vem de origem e tem a ver com defeitos de montagem. Na Opel dizia-se que "em cada 100 carros, 96 são absolutamente normais, 2 muito bons e 2 uma bela merd*", isto saido da boca de um dos elemetos de topo da hierarquia da fábrica.
Quando em 1993 fui para a Opel depois de terminado o curso, foi no arranque da nova (á data) linha de pré tratamento de pintura (onde a carroçaria é tratada e leva com a protecção anti-corrosão), por alturas do lançamento do Opel Combo e o projecto foi colocado de pé por um departamento da ABB especialista neste tipo de instalações. O engenheiro alemão com quem eu lidava mais de perto dizia-me que os construtores de automóveis são todos a mesma treta, com os seus defeitos e virtudes e que ele por já ter passado por várias fábricas, dentro e fora da europa, tomou a opção de comprar um Skoda Felicia, pela simples razão de nunca ter estado numa fábrica da Skoda. O que ele dizia é que com um Skoda não se lembarava do que via em outros fabricantes, incluindo as fábricas dos japoneses em Inglaterra.......