A época das linhas mistas e bem vincadas. Foi assim o Avantime, o Megane 2, a Espace IV e o Vel Satis.
Hoje o design Renault está mais conservador de novo e também mais bonito em geral.
Foram apenas fabricadas 7000 unidades, daà ser raro. O fabrico estava a cargo da Matra, e como esta foi à falência e a Renault não achou viável transferir toda a linha de montagem para outra fabrica, a produção cessou. Não era viável porque o chassi era da Espace antiga e a fábrica da Espace IV e do Velsatis estava preparada para a sua base (mais recente).
Ao que já li por aà na net (carece de confirmação), venderam-se exemplares até 2006, a maior parte, como carros de serviço devido às fracas vendas.
Além da falência da Matra, foi um autêntico flop pelo preço elevado (45-50 mil €), a qualidade era atributo que não tinha muito e o conceito monovolume coupé desportivo foi uma tanga, uma vez que de desportivo não tinha nada pelo elevado peso sem motorizações à altura, um chassi ultrapassado e a falta de solidez da carroçaria (muito devido à falta de um pilar B numa carroçaria tão comprida).
Dito isto, de futurista apenas tinha o design, porque de base era na verdade o oposto, antiquado!
Pessoalmente gosto da sua linha controversa, sobretudo da frente e das enormes portas, apesar de não ser fã do conceito.