Aliança Renault Nissan - Notícias

[Sls a GPL]

Sempre ouvi falar de 2 tempos em motores a gasolina, em diesel nunca ouvi tal coisa.

[sykios]

De 2 a 4 tempos ainda vai uma boa diferença. Afinal qual deste anúncios estará certo ou "menos errado"?

[Rui]

Até podem estar os dois correctos, pois um fala do motor numa prespectiva mais geral, enquanto que outro aborda de forma mais vincada o ciclo de 2 tempos diesel.
E sim, existe. No entanto é coisa que me soa bastante mal. o diesel à partida é mais poluente que a gasolina e se num motor a 4 tempos a coisa é cada vez mais complicada, imagino num 2 tempos. Há alguns anos, um australiano criou uma nova geração de motores a 2 tempos a gasolina, com bons valores de binário e consumos, mas a pintura borrou mesmo com os problemas de poluição que tinha. Caso vos interesse, basta uma pesquisa por "orbital 2 stroke engine". Até a Ford interessou-se bastante pelo projecto, mas depressa o abandonou devido às emissões.

[MRC]

2T em diesel é usado em motores de capacidade grande como os de navios e locomotivas. Ser usado num pequeno motor é coisa que tenho as minhas duvidas. Não sei até que ponto isso não será um erro de redação.

[luisnogueira]

Talvez seja essa a razão pela qual se possa destinar aos mercados emergentes, onde as normas europeias que tanto restringem as emissões(e afins) não são tão rigidas.

[Rui]

Ao fim de 2 anos e picos de comercialização, a Renault revela que o Clio IV é substancialmente mais rentável que o antecessor Clio III.
Uma única carroçaria de 5 portas, menor peso, poucos motores (alguns acham que deviam introduzir por exemplo o 1.5 dCi de 110 cv, mas os gajos não querem) e a possibilidade de uma maior (mas pouco) personalização do carro, resultaram nisto. Fala-se de uma margem de lucro de cerca de 3 % por cada unidade.
O Clio IV está no 3º lugar de vendas do segmento na Europa.

[Blurr]

tretas... o interior é feio e a qualidade dos plásticos má.. Não quero saber de mais nada

[SepulRise]

Para mim seria interior do clio 3 com o exterior do clio 4


Sent from Hell :-)

[Pushky]

Era um bom combinado


Enviado da mala do teu carro!!!

[Blurr]

Concordo...

[Sls a GPL]

Renault investe mais 10,6 milhões de euros em Cacia
A unidade de Cacia, Aveiro, é a segunda maior fábrica automóvel a operar em Portugal, onde o grupo francês vai reforçar o investimento em 2015.

Com 1016 trabalhadores, a fábrica da Renault em Cacia, perto de Aveiro - gerida pelo espanhol Juan Melgosa - reforçará este ano o investimento na modernização das áreas de produção com mais 10,6 milhões de euros, que serão aplicados ao longo de 2015. O desempenho de Cacia em 2014 esteve ao melhor nível do Grupo Renault, registando um aumento de 35% no seu volume de negócios, revela ao Expresso uma fonte do grupo.

A somar aos mais de 220 milhões de euros investidos pela Renault na fábrica de Cacia durante a última década, a modernização do processo de produção desta unidade tem vindo a aumentar a sua competitividade - só nos últimos quatro anos foram investidos 58 milhões de euros em Cacia.

Assim, e ao invés do que foi admitido no final de década de 90 - em que diversas vezes foi admitida a transferência de parte da produção de Cacia para outras unidades do grupo Renault, e até fez prever uma gradual redução da atividade em Aveiro -, a importância de Cacia tem aumentado na produção da maioria dos modelos fabricados pelas marcas do grupo francês.

A Renault Cacia fabrica sobretudo dois tipos de caixas de velocidade (com cinco e seis velocidades), bombas de óleo, árvores de equilibragem, volantes, coletores, cárteres, pinhões e uma diversidades de peças para os componentes mecânicos de diversos modelos.

A fábrica de Aveiro produz desde 1981 e tem apostado do desenvolvimento de I&D para manter uma atualização constante à evolução tecnológica do sector automóvel. Exporta 100% da sua produção para França, Espanha, Reino Unido, Roménia, Brasil, Chile, Marrocos, Irão e Rússia.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/renault-investe-mais-106-milhoes-de-euros-em-cacia=f906473#ixzz3P4qs3WDX

[sykios]

Gerida por um espanhol estando cá em Portugal? e 100% exportado?? não fica cá nada então?
O lado positivo é que dá trabalho em Cacia

[Rui]

Gerida por um espanhol como poderia ser português ou de outra qualquer nacionalidade. A Renault é uma multinacional e essa é uma questão que não se coloca.
100% exportado, porque cá não existem fábricas de automóveis da Renault ou da Nissan, que é o destino natural deste material.

[sykios]

Teria mais sentido ser um francês e não um espanhol que nem é do país na qual a fabrica se situa nem do país de origem da marca só isso. Não temos fabricas mas temos stand que vendem peças de origem...Se uma parte da produção abastecesse alguns stands da zona, mesmo tendo a mesma margem de lucro, os clientes poderiam pagar menos pelos sobresselentes.

[Rui]

Então qual é o sentido de o actual CEO da PSA, ser o Português Carlos Tavares, que antes estava quase no topo da hierarquia da Renault?
Qual é o sentido do CEO da Renault, ser um individuo que é um mix de brasileiro com libanês?
É tal como já tinha escrito, numa multinacional isso é uma questão que não se coloca.

Relativamente às peças, a quantidade absorvida por uma fábrica de automóveis é estupidamente superior ao que é fornecido para substituição. Basta pensares que todos os carros no final da montagem têm uma caixa de velocidades.
Desses quantos até ao fim de vida vão trocar de caixa?
Uma parte ínfima.
Como é que o material sai da fábrica de Cacia?
Sai todo embalado em contentores especiais de diferentes dimensões e em várias quantidades. Este tipo de contentores servem para ser "desembalados" na fábricas. Uma pequena parte vai para um centro logístico e daí é feita a distribuição para as peças de reposição, e consoante lá chegam os pedidos.

Só para te dar outro exemplo, há alguns anos estive envolvido na construção e colocação em serviço de um sistema de paletização de conjuntos de travagem (disco + maxilas, etc). Estes conjuntos eram colocados pelo equipamento dentro de contentores com dimensões de 1 m3, dispostos em várias camadas. Esta era a máquina que existia no final da linha de montagem e era apenas assim que os conjuntos saiam da fábrica, não havendo lugar a "pegar" em meia dúzia deles e distribuir pelos stands da zona.
Este tipo de industria só fabrica, a distribuição é outra coisa completamente diferente.