Luca de Meo CEO da Renault, está a preparar um plano a 8 anos, com vista à recuperação da Renault, enquanto a marca francesa, tenta superar a forte queda nas vendas, que sofreu nos últimos meses.Numa entrevista a um jornal espanhol, o CEO recém-nomeado da marca francesa, revelou um pouco do plano de recuperação da marca, onde a Renault, poderá ser transformada uma marca mais premium. Mas antes disso, terá que haver um corte de 2 mil milhões de Euros, para conseguir recuperar da forte perda nos lucros.No entanto , com base em tudo o que o próprio de Meo afirmou nos últimos tempos, bem como, em vários relatórios que têm vindo a publico, podemos começar a adivinhar qual o rumo do grupo.Para começar, sabemos que o CEO do grupo francês quer impulsionar a imagem da marca Renault. Isso significa, deixar de lado os carros de passageiros pequenos e baratos, fazendo com que a Dacia se assumisse como a “marca principal” do grupo.O que também quer dizer, que a Renault irá tentar obter lucro através da valorização da marca, em vez do volume de vendas, como tem acontecido nos últimos anos.A Alpine também terá grandes novidades, pois em 2021 irá dar o nome à equipa oficial de Fórmula 1, enquanto a longo prazo, o CEO do grupo, pretende transformar a marca numa “mini Ferrari”, produzindo carros mais exclusivos e com caracter mais desportivo.Todos os modelos da RenaultSport, também deverão apresentar o nome Alpine, passando a haver uma desconexão da Renault de qualquer modelo desportivo, passando a ser focada no luxo.
Renault está a desenvolver novo motor 1.2 TCe de três cilindros a gasolinaJá com as normas Euro 7 em mente (que devem chegar em 2025), a Renault, ao que tudo indica, está a desenvolver um novo motor 1.2 TCe de três cilindros. A notícia foi avançada originalmente pelos franceses da L’Argus e dá conta de que a Renault estará a trabalhar num novo motor 1.2 TCe de três cilindros (com o nome de código HR12) que deveremos conhecer no final de 2021.Derivado do atual 1.0 TCe, o novo motor 1.2 TCe de três cilindros tem como objetivo incrementar substancialmente a sua eficiência, com Gilles Le Borgne, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Renault, a querer aproximá-la ao máximo da de um motor Diesel.O novo motor também tem já em vista o cumprimento das normas anti-poluição Euro 7 que devem entrar em vigor em 2025.Para o aumento de eficiência desejado, será ao nível da combustão que veremos os principais avanços, através do aumento da pressão da injeção direta de combustível e do aumento da taxa de compressão. Este HR12 deverá ainda introduzir novas tecnologias para reduzir a fricção interna.
Dois anos depois da Renault S.A. e do AICEP, na presença do Primeiro-Ministro António Costa, terem formalizado um investimento superior a 100 milhões de euros na Renault Cacia, a fábrica iniciou a produção – em exclusivo! – da caixa de velocidades com o código JT 4. Destinada aos modelos da Renault, Clio, Captur e Mégane, e da Dacia, Sandero e Duster, só esta referência será responsável, em 2021, por cerca de 70% do volume de negócios da Renault Cacia.Com recurso a uma linha de montagem específica, a Renault Cacia já iniciou a produção da caixa de velocidades JT 4, sendo de sublinhar que é a única fábrica do Grupo Renault, no mundo, a produzir a referência. Uma opção estratégica, também sustentada pelo facto da unidade portuguesa ter vindo a ser considerada, nos últimos anos, e de entre todas as fábricas de componentes mecânicos do Grupo e da Aliança Renault-Nissan, como a melhor na produção de caixas de velocidades, segundo os exigentes critérios de Qualidade, Custo e Prazo!Na sequência deste investimento, um investimento superior a 100 milhões euros, a Renault Cacia já tem a capacidade de fornecer 500.000 unidades/ano da caixa de velocidades JT 4 às diversas fábricas de montagem de automóveis espalhadas pelo mundo. No primeiro quadrimestre de 2021, a capacidade de produção será aumentada para 550.000 unidades/ano.A caixa de velocidades JT 4 equipa os motores Renault a gasolina 1.0 (HR10) e 1.6 (HR16) que estão disponíveis em cinco diferentes modelos: Renault Clio, Captur e Mégane, e Dacia Sandero e Duster.Para Christophe Clément, Diretor da Renault Cacia, “o início da fabricação da nova caixa de velocidades do Grupo Renault é um marco histórico para a Renault Cacia. Não só porque se trata de um produto de topo na tecnologia de caixas manuais como, para a sua fabricação, a Renault Cacia fez um grande investimento na qualificação dos seus Recursos Humanos. A atribuição em exclusivo deste produto à Renault Cacia é a prova da competência desta fábrica que vê assim o seu futuro imediato assegurado com esta nova caixa de velocidades”.Para além de caixa de velocidades, a Renault Cacia produz muitos outros componentes para o Grupo Renault, nomeadamente bombas de óleo (é o maior fornecedor do Grupo), árvores de equilibragem, bem como outras referências para caixas e componentes mecânicos. Com uma produção tão especializada e diversificada, pode dizer-se que, em cada automóvel Renault que circula no mundo, existe pelo menos um componente fabricado na Renault Cacia.Em 2021, a Renault Cacia cumprirá o 40º aniversário. A unidade está situada num complexo industrial de 340.000 m² de área total, dos quais 70.000 m² de área coberta, sendo a segunda maior do setor automóvel, em Portugal, em número de colaboradores, num total de 1.380.