Lewis Hamilton vence GP de Itália, dominando de fio a pavioEspetacular. Não há outra palavra para descrever o domínio de Lewis Hamilton no fim de semana italiano da Fórmula 1. Desde o primeiro treino livre, passando pela qualificação, pela corrida, pela melhor volta ao circuito até ao lugar mais alto do pódio, o britânico dominou completamente a 12.ª prova do Mundial de F1. Na corrida, Hamilton aproveitou da melhor forma o facto de Kimi Raikkonen, com quem dividia a primeira fila, ter ficado parado para se destacar e chegar na liderança à primeira curva. Daí para a frente foi um passeio do piloto da Mercedes que cedo deixou para trás Sebastian Vettel e garantiu a sétima vitória da temporada. Vettel também teve uma prova tranquila pois Nico Rosberg arrancou mal e tornou mais fácil a tarefa para o alemão, uma vez que fugir dos Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas é mais acessível que do Mercedes do compatriota. Na guerra pelo lugar do pódio, a Williams voltou a falhar na estratégia das boxes e permitiu a Rosberg ultrapassar os dois pilotos da escuderia britânica, porém, a duas voltas do fim, Rosberg acabaria por partir o motor dando à Williams e a Massa a possibilidade de chegar ao terceiro lugar na corrida italiana. Quem fez uma corrida interessante foi o grande azarado do dia, Kimi Raikkonen que, depois de ter ficado parado à partida e de ter caído para a última posição, acabou o Grande Prémio de Itália na 5.ª posição, logo seguido por Sergio Perez. Nico Hulkenberg, Daniel Ricciardo, Marcus Ericson e Daniil Kvyat completaram o top-ten. Nas contas do Mundial, Lewus Hamilton passa a somar 252 pontos, mais 53 que o seu companheiro de equipa, Nico Rosberg. Vettel aproxima-se da segunda posição, ficando a 21 pontos do compatriota da Mercedes, numa altura em que a F1 diz adeus à Europa para iniciar uma digressão asiática com passagens por Singapura e Japão.
Carlos Ghosn: "Uma equipa tem de ganhar e perder em conjunto"Numa fase em que existe muita indefinição quanto ao futuro da parceria entre a Red Bull e Renault, Carlos Ghosn, presidente da Renault, afirmou que o fim da ligação entre as duas pode ser uma realidade. O executivo da marca francesa explicou durante o Salão de Frankfurt que “estamos a analisar o que vamos fazer. Uma equipa tem de ganhar e perder em conjunto, não podemos ser criticados quando temos problemas e ser esquecidos quando vencemos. Não é uma questão de justiça, é uma questão de desportivismo”. Sobre o futuro do construtor francês na Fórmula 1, Ghosn afirmou que “vamos sair da F1 ou ter a nossa própria equipa, é por isso que estamos a efetuar uma análise detalhada. Ainda não foi tomada uma decisão”.