Ahhh. Ja sei. O estudo da Deco não foi feito por engenheiros de esquentadores. Esta explicado então porque está errado. Tens razão então Sent from my german saloon car with Quim Barreiros playing "Cabritinha" on the radio.
"Igual ao Litro": DECO responde à GALP e à APETRO 20 Dezembro 2012 A DECO esclarece os consumidores sobre a metodologia usada no seu estudo aos combustíveis, na sequência de dúvidas levantadas pela GALP e a APETRO, associação que representa o setor. A GALP e a APETRO contestaram as conclusões do estudo da DECO sobre os efeitos nos automóveis de quatro tipos de gasóleos, dois aditivados daquela companhia petrolífera e dois “low cost”, do Intermarché e do Jumbo. Fizeram-no sem apresentar qualquer dado objetivo novo, limitando-se a continuar a proclamar as vantagens dos produtos aditivados. A DECO escolhe um caminho diferente. Reitera as suas conclusões, segundo as quais as vantagens alegadas pelos combustíveis aditivados não são significativas. Perante a tentativa de desvalorização do rigor técnico do teste efetuado, a DECO, para cabal esclarecimento dos consumidores, responde às principais críticas de que foi alvo, como por exemplo: A utilização de automóveis novos não é representativa do mercado automóvel nacional Tal afirmação é contraditória face aos próprios métodos de ensaio e normas do setor, abundantemente citados pelos críticos da DECO. Com efeito, esses métodos de ensaio preveem a utilização de motores e componente novos, com a finalidade de garantir a comparabilidade entre testes. Com o modelo escolhido pela DECO, topo de venda nos gasóleos, dificilmente poderíamos dar maiores garantias de representatividade. O recurso a automóveis novos penaliza os resultados do teste, porque as vantagens dos combustíveis aditivados só se fazem sentir nos automóveis mais velhos Perante esse argumento inédito, a DECO estranha o fato de tal limitação nunca ter sido comunicada aos consumidores. Estes ficariam assim a saber que os efeitos pelos quais pagam mais a pronto só seriam percetíveis dez anos ou 120 mil quilómetros depois de abastecerem, e poderiam tomar uma decisão de compra totalmente fundamentada. A análise ao desgaste do motor foi feita sobre os pistões em vez dos injetores. E a quilometragem total do teste (12 mil quilómetros) não é suficiente para tirar conclusões Para avaliar a formação de depósitos, foi seguido um processo que permitiu analisar, de forma mais abrangente, o que se passava globalmente na câmara de combustão do motor. Tal passou por medir a acumulação dos depósitos nos pistões pois qualquer anomalia no funcionamento dos injetores reflete-se diretamente nesses mesmos pistões. Como não existe uma metodologia definida para fazer esse teste em motores a gasóleo, foram utilizados os pressupostos já existentes para veículos a gasolina, com as devidas e necessárias adaptações em relação às peças a analisar. Assim, o teste ASTM D6201, utilizado pela indústria nos motores a gasolina, foi a base do nosso protocolo de ensaio. Nele se contabilizam as horas necessárias e inferência na quilometragem para uma correta avaliação dos depósitos de sujidade no motor. Ora, o número de horas de utilização dos motores do nosso teste até foi superior ao previsto naquele procedimento da indústria. E se é aplicável à gasolina, para aferir dos depósitos, mais o será para o gasóleo pois este produz mais resíduos de combustão. Os combustíveis utilizados não foram aferidos por lotes A DECO fez o seu teste na perspetiva do consumidor, e esse abastece na bomba consoante o local e as necessidades ou oportunidades, não em função dos lotes de combustível que vão para esta ou aquela bomba. Considerar esse dado relevante seria partir do princípio que haverá lotes da mesma marca mais ou menos aditivados, mas vendidos ao mesmo preço, o que seria altamente penalizador para o consumidor. A DECO não pode aceitar que a Galp não garanta a uniformidade da qualidade dos seus combustíveis. Foram testados 4 gasóleos pelo que não se pode generalizar a conclusão do teste Foi por isso mesmo que exigimos, juntamente com mais de 42 mil consumidores que aderiram ao nosso abaixo-assinado, a criação de uma entidade reguladora que comprove todas as alegações das empresas do setor. Nesse âmbito, a DECO congratula-se com a preocupação de escrutínio demonstrada pela Galp e pela APETRO. Sugere que essas energias sejam canalizadas para um debate construtivo sobre novos padrões e regras para o setor, incluindo preço e qualidade, ao abrigo da referida entidade de supervisão. No mesmo sentido, uma vez prestados estes esclarecimentos sobre o teste que levou a cabo, a DECO espera agora uma transparência semelhante das empresas petrolíferas, tornando públicos os seus protocolos de ensaios e respetivos resultados. Este pedido foi feito pela DECO a todas as companhias antes de lançar o seu estudo. Uma das respostas que recebeu, da GALP, é esclarecedora: o teste que essa empresa disse ter feito para aferir das poupanças no consumo passava por aferições em veículos pesados de uma empresa de transporte que realizava viagens “estáveis e rotineiras”. Com o seu teste, a DECO fez mais e não tem dúvidas: este é mais um setor onde a transparência é urgente.
(...)Apenas para referir uma situação. Os sistemas de abastecimento dos camiões cisterna de transporte de combustivel, são na sua quase totalidade desenvolvidos por uma empresa alemã cujos sistemas de medição são fornecidos por um parceiro da empresa onde trabalho. Tive acesso ao sistema de dosagem deles e vi "in loco" quais as diferenças entre os diversos tipos de combustivel, os quais passo a citar:- Gasolina 95, Gasolina 98 e Diesel, são iguais em todo o lado, repito em todos os postos não importa a marca.- Gasolina e Diesel premium, têm diferenças em cada marca, devido aos aditivos usados (não existem nos postos low cost).Estes sistemas de que falo, abastecem qualquer marca, apenas é necessário indicar o destino do camião. Os aditivos usados nos combustiveis premium, são doseados directamente no camião cisterna durante o enchimento.
Isso é desculpa recorrente de mecânicos incompetentes, que quando um injector avaria, o culpado é o gasóleo do Jumbo ou outro qualquer do género.Por isso é que no estrangeiro quando os injectores avariam, o culpado é o combustível low cost, mesmo quando não existe...Ou ainda, não houve até hoje nenhum recall de nenhum construtor por defeitos nos injectores, foi tudo por obra e graça do combustível low cost...E o que dizer de quem tem problemas nos injectores e nunca meteu combustivel numa bomba low cost...E volto a citar-me mais uma vez:Existem apenas 2 refinarias em Portugal (Leça e Sines) e o gasóleo lá fabricado obedece à norma EN 590: http://en.wikipedia.org/wiki/EN_590Portanto qualquer gasóleo vendido em Portugal obedece por consequência a esta norma, o que significa que qualquer posto de abastecimento o fornece e que os actuais motores estão preparados para tal.Todo o resto é tanga.Mais ainda, comecem é a "olhar" para os postos de abastecimento, porque esses sim é que podem ser a causa de problemas com contaminações do combustível nos tanques, àgua misturada, etc, etc...