Consumo excessivo - Captur Tce

[alvaro carvalho]

Inteiramente d´acordo!

[Sls a GPL]

Alem disso, pela experiência que tenho na utilização de vários motores, a velocidade em que se consegue uma melhor relação consumo/velocidade, é entre os 80 e os 100km/h, acima disso, é só abrir a goela. Depois ficam admirados que em AE fazem consumos mais elevados, pudera, carregam no pedal como se não houvesse amanha 

[Kovinha]

Assim, como muito gente o faz, não pode ver o carro reduzir um pouco a velocidade com uma subida ligeira ou algo do genero, que começa logo a carregar o pé direito... Isto sim faz gastar MUITISSIMO mais, e muita gente duvida como conseguia fazer consumos de 4.2/4.3 no meu Clio,  e agora no 308 já começo a baixar dos 5 (esta semana já ando na casa dos 4.

[rike1]

Eu por acaso faço outra coisa. Quando vejo uma subida, acelero um bocadinho antes para depois não perder tanta velocidade.

[Lipe]

tu fazes o mesmo que eu. acelero um pouco e o carro acaba por ir sem "esforço" lol.

Mas a verdade é essa. Quando saí do atmosférico para o TCe, também gastava imenso, mas passado um mês e pouco, já andava a gastar menos que o anterior atmosférico e menos potente.

[Kovinha]

A ideia é exactamente essa: requer sempre uma fase de adaptação, mas acho este caso estranho demais ter de andar quase a morrer com o carro para conseguir fazer uns consumos "minimamente" decentes...

[rike1]

Kovinha, eu não acho nada estranho.

A questão é que o paradigma mudou. Andar com um carro entre a 1400 rpms e as 2000 rpms JÁ não é considerado andar com o carro a morrer.

No caso dos motores TCe, o binário maximo é as 2000 rpms, ou seja o motor está na sua pujança de máxima força às 2000 rpms. Ora se tem mais força a essa rotação, certamente que não se anda a morrer. A morrer anda quando debita menos força...

[alvaro carvalho]

Claro, rike1

No meu MegasIII 1.5dci, por volta das 1800/2000 no quadrante aparece a seta a mandar mudar de velocidade e depois o conta-rotacoes cai nas 1300/1500 RPMs.

Se o binario maximo é ás 1750 RPMs, e o computador manda meter outra mudanca, por que é que eu nao o deverei fazer?...

Claro que se for numa subida mais ingreme, manda meter a mudança mais tarde.

[Onaikul]

Eu percebo o que dizem, e percebo que o paradigma mudou. Eu é que sou nabo e só descobri no que me estava a meter depois de ter o carro nas mãos. O meu problema não é o rendimento dele às 2 ou 2.2rpm, que é quando ando a trocar caixa: é que meto uma acima e, aí sim, o bicho morre um bocado. E assim que ganha alguma vida, toca a trocar de caixa. Epá, para alguém que andou 11 anos a trocar nas 3 a 4, que em AE a 4ª era para usar toda e a 5ª só não ia toda para não levantar vôo... é um murro no estômago.

Ou seja, eu percebo perfeitamente as dicas para gastar pouco. Claro que percebo que fazer 4 ou 5 implica não manter velocidade nas subidas, acelerar um pouco antes, etc, etc. O que me causa estranheza é, quando peguei no carro e conduzi mais ou menos como fazia (e, ainda assim, de forma soft, basta ver que o CB marcava sempre 5 estrelas nas passagens de caixa), disparava para 12 litros...

[Kovinha]

Se já acho este motor curto para um Clio, nem quero pensar num Captur: mais pesado, menos aerodinâmico...

[rike1]

Onaikul tambem é facil de explicar.

Antigamente para fazer um maior incremento de mistura de combustivel (para conseguir opter maiores potências) os fabricantes aumentavam imediatamente a cilindrada para garantir a fiabilidade. Mas o tempo passou e com o desenvolvimento da ciência, hoje consegue-se extrair (com relativa fiabilidade) maior potência de motores apenas recorrendo à injecção de combustivel e respectivos comburentes.

Ou seja o que neste momento os motores estão a injectar mais combustível/por rotação (cada vez que abre o injector) do há uns anos atrás. Por isso é que se consegue potência e binários maiores e com motores mais pequenos do que antigamente.

Ora o que te está a acontecer é que neste momento com os novos motores quando perto das 2500 rotações com um 1.2 que injecta mais combustivel que um 1.4 de antigamente que às 3500 rotações. Por isso é que ele te dá consumos instantâneos de 12 litros/100. 

Atenção que isto não é tão simples como estou a explicar, há ainda outras variantes... mas espero conseguir passar a mensagem.
 

[Onaikul]

Rike, obrigado, eu percebo as dicas todas que toda a gente tem dado, obrigado a todos. Mas não me proporciona um tipo de condução que goste (ou pelo menos, é diametralmente oposta à que estava habituado).

[rike1]

Sim requer habito.

Apesar de andar em diversos carros, sempre gostei mais do a Gasolina. O que eu adorava de mandar uma abaixo e sentir-me colado ao banco e ouvir a garra do motor....

Quando comecei a pisar nos carros a gasoleo, não imaginas a quantidade de vezes que matava a garra do motor.

Agora já estou mais habituado a recorrer apenas ao acelerador mas com mais peso de forma a jogar com o ter de encher os turbos...

No caso do Frontera a forma como consigo tirar mais partido do motor é a olhar para o manometro de pressão do turbo em vez de lhar para o ponteiro das rotações.... Está cheio... mete outra!