Pneus Run Flat

[Gonçalo]

As novas borrachas 
 
São cada vez mais os construtores que apostam em equipar os seus modelos com pneus capazes de rodar sem ar, uma solução com vantagens bem evidentes. Em caso de perda de pressão (por furo, ou qualquer outro motivo), o condutor pode seguir caminho, durante 150 quilómetros, a uma velocidade máxima de 80 km/h, sem necessidade de mudar o pneu (ou os pneus, no caso do azar bater, realmente, à porta...). Por outro lado, como qualquer dos pneus está apto a rodar sem ar, é sempre possível abdicar do clássica roda sobressalente, aproveitando o espaço por esta ocupado para outras aplicações, ou para conferir maior liberdade de acção aos designers.

Contudo, por boa parte desta capacidade dos pneus run flat se dever aos seus ombros reforçados, tal implica que os mesmos tenham de fazer parte do equipamento de origem dos automóveis onde surjam equipados. Isto porque as respectivas suspensões terão de ser adaptadas a estas características - num automóvel convencional, a montagem de penus run flat não só se traduziria numa drástica redução do conforto, como numa diminuição evidente do tempo de vida de molas, amortecedores e outros elementos.

Aposta Pirelli
 
Garantido que está o futuro dos pneus run flat, a Pirelli decidiu reforçar de forma evidente a sua aposta nesta tecnologia. E, assim, ampliou consideravelmente a sua oferta, nomeadamente na gama Euforia, destinada a automóveis de passageiros, que passa a estar disponível desde a medida 195/55R16 até 275/40R19, num total de 22 elementos, divididos entre diversas medidas e códigos. Os pneus de Inverno são outra das apostas do fabricante italiano, através das gamas PZero Nero M+S (berlinas de altas prestações), Winter Sottozero e Winter Snowsport (berlinas de pequenas e médias dimensões). Em preparação está ainda o pneu Scorpion Zero Asimmetrico, destinado a SUV de altas prestações.

Antecipar o futuro
Também em 2006, a Pirelli pretende lançar uma interessante novidade: o Safety Wheel System. Um sistema composto por um pneu, uma jante especial com reservatório de ar integrado (mantido a uma pressão de 9/10 Bar, e possível de reencher em qualquer estação de serviço de pesados), uma válvula especial com temperatura compensada e um sensor de pressão.

A referida válvula repõe a pressão normal do pneu sempre que a sua variação real seja superior a 0,2 Bar, o que, só por si, permite dispensar a verificação da pressão dos pneus num período que pode ir até 12 meses. Por outro lado, em caso de furo, este sistema permite prolongar, duas a três vezes, o tempo necessário para parar e substituir a roda face a uma roda convencional.
 
Lá mais para 2007/2008 é possível que cheguem ao mercado mais duas novidades de peso da Pirelli, ambas destinadas ao mercado de origem. A Cyber Wheel, graças a diversos sensores instalados na jante, permite aferir com grande precisão acelerações longitudinais e laterais, e cargas verticais, podendo assim revelar-se como um precioso auxiliar de sistemas como o ESP, por lhe fornecer informações mais fidedignas em tempo real.

Já o Cyber Tyre é um pneu que conta com um emissor de rádio e um microchip, capaz de medir a temperatura e pressão do mesmo em permanência e, assim, capaz de indicar a quilometragem que o mesmo pode efectuar depois de estar totalmente vazio. Tudo contribuindo para uma condução mais segura.

in Automotor

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Bridgestone a construir o futuro com pneus Run Flat (pneus que podem rodar vazios)
 
A segurança está no topo das atenções dadas ao mercado automóvel. Depois dos cintos de segurança, ABS e airbags, foram desenvolvidos mecanismos de assistência activa, tais como o controlo de tracção e estabilidade. Ainda mais recente é a introdução de sistemas de controlo da pressão dos pneus (TPMS) como equipamento opcional, com a tendência para tornarem-se em equipamento de origem. Em estreita relação com este último sistema, pneus com Tecnologia Run Flat (RFT) serão o próximo passo na segurança automóvel.
 
 A Bridgestone é pioneira no desenvolvimento e fabrico dos chamados pneus Runflat, capazes de rodar sem ar, ao equipar o Porsche 959 com pneus RFT em 1986. Desde então, a Bridgestone aperfeiçoou esta tecnologia e hoje equipa o BMW Z8, o Lexus SC430 e o BMW Série 7 com pneus RFT como equipamento de origem. Em 2003, o novo BMW Z4 (left) e BMW Série 5 foram equipados a 100% com a versão RFT do pneu topo de gama da Bridgestone, o Potenza RE050, e novas parcerias estão a ser desenvolvidas no presente 


A segurança, conforto e conveniência da tecnologia Run Flat
 
É fácil verificar a razão pela qual cada vez mais os pneus RFT estão a ser utilizados como equipamento de origem pelas marcas. No caso de um pneu perder repentinamente a pressão, o pneu RFT possibilita a manutenção do controlo e evita situações de perigo. O condutor pode continuar a viagem, sem a necessidade de mudar o pneu em locais perigosos.

O pneu RFT oferece conforto e conveniência ao condutor. Dentro de limites específicos de distância e velocidade (80 kph e 80 km), é possível continuar viagem até ao próximo Agente certificado RFT, sem a preocupação de mudar o pneu. Um benefício adicional é que o pneu RFT diminui o peso do carro, ao eliminar a necessidade de um pneu sobressalente. O espaço deixado pelo pneu sobressalente oferece aos construtores oportunidades de melhorar a utilização do espaço. A utilização de um sistema de monitorização da pressão dos pneus é obrigatória em qualquer carro equipado com pneus RFT.
 
Tecnologia avançada Bridgestone Run Flat
 
Duas das principais características dos pneus RFT são a rigidez da carcaça e a resistência ao calor, para que o pneu consiga suportar o peso do carro ao rodar sem ar. O novo Bridgestone Potenza RE050 RFT vai de encontro a estas necessidades ao combinar o design, materiais e construção que optimizam cada componente do pneu:

- a parede lateral é construída com a utilização de borracha reforçada, que suporta o peso do veículo quando o pneu perde a pressão;
- A forma do talão não foi alterada para que estes pneus possam ser montados em qualquer jante. No entanto, o talão foi reforçado, assegurando que o pneu não "descole" da jante quando a pressão for igual a zero, e um composto especial foi adicionado para diminuir a geração de calor.

in Bridgestone
 

[Gonçalo]

Artur, duvidas esclarecidas... Aguentam em jante normal, contudo é obrigatorio sistema de monitorizaçao da pressão dos pneus 

[Artur]

eles dizem isso que é para não andares com o pneu vazio sem te aperceberes ... chegou me a acontecer , ter um furo e dar por ele tres dias depois , porque fui a auto estrada , e comecei a sentir a carrinha a fugir acima dos 140 km/h

[Gonçalo]

Mas Artur, uma coisa é certa... Nunca furam ou seja o perigo de despistes a alta velocidade é reduzido certo? Ou seja em termos de rebentar, nao rebentam nao é? É que isso eu nao entendi. Se for assim, no que toca a despistes por pneu rebentado a alta velocidade é praticamente nula... 

[Artur]

furar furam na mesma , a parede do pneu é que é mais reforçada e permite rodar a baixa velocidade durante alguns quilometros sem fazer « barriga »

[Gonçalo]

Roger that!

[johny-]

furem lá este

[laguna1994]

  fdx que loucura de pneu, quero 4 para o meu 

[Artur]

esses pneus andaram em testes há uns tempos , mas acho que os resultados não foram os esperados ....

[Gonçalo]

Que raio de pneu é esse? 

[TLopes]

Bom Dia,

Segundo informação que recolhi aquando da troca dos pneus "normais", concluí que apesar de aguentarem n quilómetros furados e sem preocupação, depois tb se tornam necessários substituir caso a situação se verifique. Pois, o reforço do pneu danifica posteriormente a própria estrutura.
É um pneu tb mais pesado, logo a multiplicar por 4 representará maior peso/consumo, além de ter reflexos directos, com certeza, na direcção.
Todavia, a importância que representa de segurança para velocidades, julgo estar salvaguardada pelas descrições apresentadas na pesquisa realizada.

Ah... mas não me convencem!