Depois do que se passou ontem no Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, os responsáveis da Pirelli são de opinião que a regra que permite trocar pneus após a amostragem da bandeira vermelha, e consequente interrupção da corrida deve ser alterada, pois desvirtua o Grande Prémio.Numa altura em que tudo se preparava para um final memorável, o acidente de Jaime Alguersuari e Vitaly Petrov, que levou à interrupção da corrida a seis voltas do fim, acabou com qualquer possibilidade de lutas por posições, já que ao mudarem de pneus todos os pilotos ficaram em igualdade no que ao desgaste e tipo de pneus diz respeito.As três estratégias diferentes de Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Jenson Button tinha feito com que estes três pilotos chegassem a fase final da corrida separados apenas por um segundo, com o líder apenas a ter trocado uma vez de pneus, enquanto o piloto da Ferrari o tinha feito por duas vezes e o da McLaren, três. Mesmo sendo no Mónaco, todos acreditavam poder assistir-se a grande pressão sobre Vettel, mas quis o destino que assim não fosse.Por isso, para Paul Hembery, da Pirelli: "Ouvi adeptos a insurgirem-se por ter sido permitido aos pilotos trocarem pneus e realmente não percebo a regra. O número de voltas não iria ser excedido, por isso não entendo o porquê de se permitir a troca de pneus. Foi pena o que aconteceu pois com as três estratégias diferentes, ficámos sem saber qual iria resultar melhor, para além de termos perdido um grande final de corrida.", referiu.
Bem, como a malta apreciou as fotos aqui postadas, vou tentar fazer o mesmo após cada GP.O Black Phoenix posta a informação do GP e eu a informação IMPORTANTE do GP.
A polémica temática da espionagem parece estar de volta à Fórmula 1. Após as alegações efetuadas por Adrian Newey de que a Ferrari teria ouvido as comunicações da Red Bull ao longo do Grande Prémio de Espanha (justificando dessa forma a semelhança das táticas dos Red Bull e de Fernando Alonso em Barcelona), a equipa de Milton Keynes reagiu em Monte Carlo com a colocação de um 'sentinela' espião à frente das boxes da Ferrari.Durante a corrida de domingo, a Red Bull ordenou a um dos membros da equipa que se colocasse defronte às boxes da Ferrari a verificar cada movimento da formação italiana. De acordo com a edição online do jornal Marca, cada vez que a Ferrari efetuava uma paragem nas boxes, o 'espião' da Red Bull comunicava com a sua equipa através do rádio. No entanto, das boxes da Ferrari a preocupação não era muito grande, com os mecânicos italianos a acenarem de vez em quando e comentando entre si acerca da possibilidade do espião "se queimar ao sol".Por ocasião da entrada em pista do segundo safety car, os mecânicos da Ferrari chegaram a sair para as suas posições simulando a preparação de uma paragem nas boxes e tentando iludir a Red Bull a fazer o mesmo. Fica, assim, explicado o porquê dos mecânicos da equipa italiana terem vindo para a frente das suas boxes, como que esperando Alonso quando a corrida estava tão perto do final. Contudo, e como se comprovou, a rival não 'caiu' na armadilha e manteve Vettel em pista.
A hipótese de reintroduzir o GP do Bahrein no calendário deste ano do Mundial de Fórmula 1 parece não estar a agradar às equipas. De acordo com o experiente jornalista Joe Saward, as formações que competem na F1 reuniram-se na passada sexta-feira no Mónaco e decidiram não competir naquele país este ano, mostrando-se desagradadas com a data proposta para o evento, no mês de dezembro.Apesar disso, e ainda de acordo com o blog de Saward, as equipas não se opõem ao regresso ao Bahrein no futuro, mas apenas pretendem fazê-lo com segurança e com a garantia de que as reformas necessárias sejam efetuadas de forma a evitar novas manifestações e insegurança. A decisão acerca do GP do Bahrein será tomada na próxima sexta-feira, por ocasião do Conselho Mundial da FIA.
A mais recente edição do GP do Mónaco voltou a lançar algumas questões em redor do mítico e exigente traçado monegasco. Embora a sua permanência no calendário do Mundial de Fórmula 1 seja praticamente obrigatória tendo em conta tudo aquilo que simboliza para a modalidade, as limitações em termos de segurança voltaram a ficar patentes no passado fim de semana, com Nico Rosberg e Sérgio Perez a embaterem com violência na zona da travagem para a chicane do Porto.E são várias as figuras que advogam algumas alterações no traçado para incrementarem a segurança, como é o caso de Vitantonio Liuzzi, um dos pilotos que se despistou no Mónaco com o seu Hispania Racing, mas na curva de Ste Devote. Para o italiano, existiu uma combinação de fatores para o maior número de acidentes este ano."Existiu um conjunto de razões. Os pneus reagiam de forma diferente dos Bridgestone do ano passado, o equilíbrio do carro era difícil de encontrar porque o asfalto piorou um pouco este ano. Estes problemas são agravados para uma pequena equipa porque não temos tanta carga aerodinâmica no carro e não está colado ao chão", afirmou Liuzzi ao site ESPNF1.com."Quanto às mudanças no circuito para o próximo ano, é algo que já foi discutido numa reunião e penso que vamos fazer alguma coisa. Mas o Mónaco é uma das minhas pistas favoritas por ser como é e estou certo de que continuará a ser bom com o que quer que façam. De qualquer forma, gostamos sempre de lá competir", acrescentou o piloto da HRT.Também Eddie Jordan, ex-proprietário da equipa com o mesmo nome e agora comentador da BBC, é da opinião que o traçado monegasco tem de receber algumas modificações que visem aumentar a segurança, lembrando no entanto todos os progressos que têm sido feitos desde o acidente de Karl Wendlinger em 1994, também na chicane do Porto."É provavelmente uma combinação de coisas: a nova aerodinâmica, os pneus e o asfalto. Sempre foi um local complicado. Exige-se que a FIA proteja o piloto ao máximo. E tem feito muito desde então [1994]: depois do acidente do Rosberg eles removeram as lombas. O local onde o Perez bateu está protegido com amortecimento especial, mas tem de se considerar o que mais se pode fazer", referiu o irlandês.
Dany Bahar, diretor executivo do Grupo Lotus, confirmou a sua intenção de apelar da decisão da passada semana do Supremo Tribunal de Londres, que deu razão à Team Lotus na sua intenção de manter essa designação na Fórmula 1. Além disso, e enquanto garante que a participação do Grupo Lotus na F1 não está em causa, assume também que a companhia conta com o total apoio da Proton, refutando assim as informações que põem em causa as boas relações entre as duas partes."A decisão garante ao Grupo Lotus os direitos para usar o nome 'Lotus' e o símbolo na F1, por isso estamos mais empenhados do que nunca no nosso plano a longo termo no desporto. O julgamento também decidiu que a Team Lotus, gerida pela [empresa] 1Malaysia Racing Team, tem o direito de continuar a competir na F1 com o nome Team Lotus e com o símbolo da Team Lotus. Como consequência, é inevitável que a semelhança dos nomes Lotus e Team Lotus causem confusão não só nos adeptos da Fórmula 1 e ao público em geral, mas também entre os comentadores da F1 que usam o nome Lotus de forma igual para as ambas as equipas, como já vimos na época até aqui", começa por referir Bahar num comunicado emitido ao final desta tarde."Com todo o apoio da nossa companhia mãe, a Proton, estamos a ponderar apelar neste ponto para que possa ser clarificado para o interesse de todos na F1", acrescentou, garantindo ainda que "no que diz respeito ao nosso envolvimento com a Lotus Renault GP, mantemo-nos unidos com a Genii Capital e temos toda a confiança no sucesso futuro da Lotus Renault GP"."A Proton seguiu o caso com grande atenção e tal como nós estão expectantes que este caso chegue ao seu final. Mais importante do que as questões em redor do nome na F1, o ano passado foi extremamente importante para a história do Grupo Lotus e a Proton desempenhou e continua a desempenhar um papel crucial no nosso desenvolvimento", explicou acerca das relações com a marca malaia. "Temos uma relação incrivelmente forte com a Proton e eles apoiam-nos a 100 por cento e francamente isso é muito importante para uma companhia como a nossa. Parte do nosso plano de negócios passa pelo desenvolvimento de uma plataforma para um pequeno carro global, no que significa que pela primeira vez na história da Proton Lotus, a relação será benéfica para ambos. Isso só por si deve demonstrar o quão próximos estamos".
A questão da atuação dos gases de escape ao nível dos difusores nos monolugares de Fórmula 1 continua a ser foco de discussão na modalidade, com a Federação Internacional do Automóvel (FIA) a levantar antes do GP de Espanha questões acerca da sua validade técnica. Ainda que a FIA tenha permitido a sua manutenção por mais algumas corridas, essa solução será debatida na próxima Reunião do Grupo de Trabalho Técnico da F1.Mas como funciona, então, este sistema? Especialmente desenhados para tirar o máximo proveito dos gases provenientes dos escapes, os difusores utilizam esses gases quentes para aumentar o fluxo aerodinâmico no fundo dos monolugares, mesmo quando os pilotos não estão a acelerar.Ou seja, quando o acelerador não está a ser pressionado, em travagem ou quando os pilotos levantam o pé, o fluxo de gases originado pelos escapes reduz-se naturalmente o que diminui a carga aerodinâmica. Mas, no ano passado, ao otimizarem o desenho dos difusores e integrando aí as saídas de escapes, as equipas começaram a refazer o mapa de regimes do motor, de forma a que o acelerador permaneça 'aberto' embora cortando na ignição e na injeção de combustível de forma a que a potência do motor não seja transmitida às rodas.Em 2011, as equipas da frente encontraram uma solução ainda mais evoluída, que passa por retardar a ignição, mas mantendo a injeção de combustível para as válvulas, com o fluxo ainda mais quente produzido pelos escapes a incrementar de forma decisiva a carga aerodinâmica na traseira do monolugar.Contudo, o sistema não está a agradar à FIA, que teme nova subida exponencial de prestações dos monolugares em curva, isto depois de já ter banido os difusores duplos no ano passado. Para a FIA, a utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos não está de acordo com o espírito do regulamento. No entanto, a existir uma alteração, essa deverá passar pela obrigatoriedade das equipas reformularem os seus mapas dos motores e nao por modificações no difusor em si. As próximas semanas trarão, certamente, novidades a este respeito.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou hoje a reintegração do GP do Bahrein no calendário de 2011 do Mundial de Fórmula 1, colocando um ponto final nas dúvidas existentes.A prova, que deveria ter inaugurado esta temporada, teve de ser adiada devido a manifestações e protestos populares, mantendo-se até hoje a alternativa de reintegrar o calendário mais para o final do ano.Desta forma, o GP do Bahrein está agendado para o próximo dia 30 de outubro, o que deverá implicar a alteração de data para o primeiro GP da Índia, para o mês de dezembro, restando saber se será no primeiro ou no segundo fim de semana desse mês. Após uma visita de averiguação pedida pelo presidente da FIA Jean Todt, o vice-presidente Carlos Gracia visitou o Bahrein a 31 de maio de 2011 para verificar a situação no país. Levaram-se a cabo reuniões com o Ministério do Interior, com o Ministério da Cultura e do Turismo, com a Federação Desportiva do Bahrein e com o circuito internacional do Bahrein, bem como outras organizações nacionais e internacionais, incluindo o Sr. Tariq Al Saffar no Instituto Nacional dos Direitos Humanos", refere um comunicado emitido pela FIA esta tarde."Depois de considerar todos os fatores e tendo em consideração as preocupações dos acionistas, o Conselho Mundial acordou na reintegração do GP do Bahrein no Mundial de 2011 de Fórmula 1. Esta decisão reflete o espírito de reconciliação no Bahrein, o que é evidente pelo forte apoio que a corrida recebe da parte do Governo e de todos os partidos do Bahrein, incluindo o maior grupo da oposição, com todos eles a apoiarem o GP de Fórmula 1 no Bahrein e o desporto motorizado no país".