De acordo com Daniel Morelli, manager de Robert Kubica, o piloto polaco poderá regressar à competição no último Grande Prémio do ano, no Brasil. Não vai ser fácil, pois a preocupação com a mão direita do piloto ainda é grande, mas pello menos o seu manager está confiante.A recuperação da perna direita do piloto tem-se dado de forma muito positiva, mas a mão direita ainda é alvo de grandes preocupações. Em declarações à Gazzetta dello Sport, Morelli revelou que "a recuperação tem progredido bem, a perna direita já não nos preocupa muito. Se a única preocupação fosse essa, estava praticamente pronto. Quando o Robert começar a guiar no simulador, ficará a saber de imediato se está em condições de regressar ou não.", referiu.O site polaco Fakt.pl publicou ontem, pela primeira vez, uma foto do piloto polaco pós-acidente, notando-se a utilização duma proteção no antebraço, para além da utilização duma canadiana. Segundo a Gazzetta dello Sport, Kubica vai ser hoje novamente operado em Génova.Do lado da Renault, sabe-se que não irão avançar na escolha do seu line-up para 2012 sem que existam dados concretos relativamente ao futuro de Robert Kubica.
A FIA vai proibir a utilização dos gases de escape para aumentar a carga aerodinâmica já a partir do GP da Grã-Bretanha, o que certamente se irá refletir nas prestações de algumas equipas, com a Renault à cabeça, se bem que a principal visada é a Red Bull, pois é esta a principal equipa a abaterAdrian Newey já disse que a questão não vai afetar muito as prestações do RB7, mas a verdade é que Christian Horner quer discutir essa proibição junto do Grupo de Trabalho Técnico da F1, especialmente alguns pontos que consubstanciam essa decisão.Do lado da McLaren e Ferrari já se aguarda o GP da Grã-Bretanha com ansiedade já que se poderá perceber até que ponto as equipas são afetadas por essa alteração: "Em Silverstone veremos qual o real efeito dessa mudança no regulamento", referiu Stefano Domenicali, chefe da Scuderia Ferrari.
Ao longo dos dois últimos dois anos, por diversas vezes os responsáveis da Red Bull Racing explanaram a sua crença de que o motor Renault era o ponto menos forte dos monolugares projetados por Adrian Newey. Contudo, atualmente, o nÃvel de prestações oferecido pelos motores gauleses parece agradar bastante a Newey."Claro que existem algumas diferenças entre os motores, mas nós estamos bem servidos. Mas é difÃcil atualmente a um dos construtores superiorizar-se aos seus concorrentes devido à interdição de desenvolvimentos", referiu Newey, considerando ainda que o "monolugar está no nÃvel certo".
A Renault está confiante nos benefÃcios da evolução do sistema DRS que irá apresentar no próximo GP da Europa, em Valência. Numa pista que Eric Boullier, diretor da formação, acredita ser mais apropriada para as caracterÃsticas do R31, uma nova versão do sistema de redução do arrasto aerodinâmico na asa traseira será introduzida de forma a melhorar o tempo por volta em qualificação."Como sempre, haverá uma série de novidades aerodinâmicas. A mais significativa das quais será um novo perfil superior da asa traseira com um maior efeito de mudança do sistema DRS numa volta. Isso permitirá ganhar mais tempo na qualificação e possibilitar maiores hipóteses de ultrapassagem na corrida", referiu James Allison, diretor técnico da Renault. Para Boullier, a obtenção de mais um pódio antes da pausa de verão seria importante para cimentar a posição da Renault entre as equipas da frente: "Precisamos de mais um ou dois pódios para cimentar a nossa posição entre as equipas da frente na grelha e para continuarmos competitivos à frente da Mercedes GP, que melhorou claramente. Manter o nosso estatuto entre os quatro primeiros no campeonato de construtores é uma grande prioridade para nós e devemos continuar a trabalhar para as próximas quatro corridas", afirmou.
O Grande Prémio da Europa de Fórmula 1, que se realiza em Valência este fim de semana ficará marcado pelo derradeiro onde os monolugares de F1 evoluirão com os mesmos sistemas de escape, que tanta celeuma têm dado, prevendo-se que a Red Bull possa perder alguma da sua competitividade já em Silverstone (próxima corrida) que lhe permitiu vencer cinco das sete corridas do ano, estando mesmo muito perto da sexta vitória, que só um erro de Vettel na derradeira volta do GP do Canadá impediu.Por tudo isto, Sébastian Vettel continua a ser o homem a bater e depois da sua vitória em Valência o ano passado, é este ano ainda mais favorito. A seu lado, na Red Bull tem um piloto, Mark Webber, que não tem tido muita sorte em Valência, e para o provar basta relembrar o aparatoso acidente que teve o ano passado, onde o seu Red Bull ganhou - verdadeiramente - asas.Num circuito citadino como Valência há sempre fortes possibilidades de interrupção da corrida, pelo que a sorte tem sempre um papel significativo nos resultados, e por isso tanto a McLaren, com os seus dois pilotos Jenson Button e Lewis Hamilton, e a Ferrari, com Fernando Alonso e Felipe Massa, têm uma palavra a dizer.Na McLaren há a curiosidade de saber o que vai acontecer depois do 'clash' entre Lewis Hamilton e Jenson Button. O campeão do mundo de 2008 vai querer acabar com a sua fase negra, que já dura desde o Mónaco, enquanto Button pretende manter o 'élan' que anda consigo desde o GP da Espanha, com três pódios noutras tantas corridas.Na Ferrari, já se sabe que o 150º Itália é eficaz em circuitos como Valência, e Fernando Alonso vai querer regressar aos bons resultados. Para além disso, Felipe Massa venceu nesta pista em 2008, e pode ser capaz de andar nos lugares da frente, se estiver para aà virado...O ano passado, Sebastian Vettel dominou a corrida perante Lewis Hamilton, embora este último ter sido penalizado com um drive through. Jenson Button foi terceiro. Apesar de ser um circuito citadino como o Mónaco, não tem nem de perto o élan deste, nem um traçado como o do Canadá, que proporciona quase sempre grandes corridas.Por tudo isto, quase tudo pode acontecer em Valência, se bem que o mais provável é Vettel obter a pole (só não o conseguiu em Espanha) e dominar integralmente a corrida, na certeza que Lewis Hamilton vai fazer das tripas coração para se bater com ele. O facto de necessitar de ter algum cuidado, depois de tudo o que lhe aconteceu no Mónaco e Montreal pode dar algum 'espaço' a Vettel. Já na próxima corrida em Silverstone, espera-se que as alterações impostas pela FIA, reduzam a distância da Red Bull para os seus adversários, já que poucos duvidam que a equipa de Vettel e Webber deixe facilmente de estar um passo à frente dos seus adversários.
De acordo com a revista inglesa 'Autosport', a FIA vai proibir alterações no mapeamento dos motores entre a qualificação e a corrida, um detalhe onde se julga estar um dos pontos fortes da Red Bull este ano. Depois da proibição da utilização do difusor aquecido a partir de Silverstone, próxima prova do Mundial, a FIA decidiu banir de imediato um mapeamento que proporciona uma melhor queima de combustÃvel em qualificação, do quem em corrida. Segundo as novas regras, as equipas só poderão fazer mudanças no mapeamento do motor após a partida, logo, só quando os pilotos forem à s boxes pela primeira vez, o que não é provável de suceder, devido ao tempo que tal operação demora, muito acima do tempo que hoje em dias os mecânicos trocam pneus.
Tendo suscitado grande discussão entre os construtores que participam atualmente na Fórmula 1, as regras referentes à nova geração de motores a adotar pela Fórmula 1 foi adiada para entrar em vigor apenas em 2014 (e não em 2013, como inicialmente previsto). Contudo, a maior novidade prende-se a com o acordo na mudança de arquitetura dos blocos, tendo-se agora decidido por V6 em detrimento das unidades de quatro cilindros anteriormente estipuladas.A decisão de adotar motores 1.6 Turbo de quatro cilindros esteve longe de agradar a todos os construtores, em especial à Ferrari, com o seu presidente Luca di Montezemolo a criticar abertamente os novos blocos por diversas vezes, sendo que também o detentor dos direitos comerciais da modalidade, Bernie Ecclestone, se demonstrou contrário a essa mudança, temendo pela quebra do espÃrito de montra tecnológica que caracteriza a F1. Por outro lado, nos últimos dias a Renault calcou a sua posição de que só permaneceria na modalidade se os novos motores fossem adotados em 2013. No entanto, e em beneficio da modalidade, os responsáveis da marca gaulesa acederam a esta última evolução e aceitaram os V6.Os novos motores 1.6 litros V6 turbo continuam a apontar, tal como os anteriormente escolhidos blocos de quatro cilindros, à utilização de tecnologias ecológicas para reduzir os consumos e as emissões poluentes. Esta decisão pela arquitetura em 'v' foi acordada de forma unânime pelos construtores de motores - Renault, Mercedes, Ferrari e Cosworth - na Comissão da F1 (na qual estão também integrados outros responsáveis da modalidade), seguindo agora para votação via fax do Conselho Mundial do Automobilismo."Estamos muito satisfeitos com esta solução. Tivemos conversas bastante produtivas com todos os participantes após o último Conselho Mundial do Automobilismo em Barcelona", é citado um porta-voz da Federação Internacional do Automóvel (FIA) pela Agência Reuters.
A Fórmula 1 está de regresso ao continente europeu para disputar precisamente o Grande Prémio em sua honra. Com palco no circuito citadino de Valência, o GP da Europa será a primeira prova em que os regulamentos mais restritivos em relação à utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos serão aplicados, antes da sua proibição na corrida seguinte, em Silverstone, embora não seja de esperar que a hierarquia da grelha se altere muito.Com efeito, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) fez saber à s equipas que não mais poderão usar mapas de regimes de motores especÃficos para a qualificação, já que o mesmo mapa de programação terá agora de ser utilizado na sessão de qualificação e na corrida. A FIA pretende, com isso, evitar uma utilização extrema dos gases de escape nessa sessão para maior aproveitamento aerodinâmico no difusor.Regressando ao mais importante - a competição em pista -, é de prever novamente uma luta a três pela frente, com Red Bull, McLaren e Ferrari a figurarem na lista de candidatos ao triunfo. Numa pista citadina com curvas lentas e de média velocidade, a vantagem aerodinâmica do RB7 é minimizada. Junte-se o facto de contar com três secções favoráveis aos carros com maior velocidade de ponta e Sebastian Vettel e Mark Webber deverão voltar a sentir mais dificuldades para se imporem, embora como se viu no Mónaco e em Montreal a sua competitividade não estará em causa sendo natural que os seus nomes se coloquem na lista de favoritos.Embalados pelo triunfo canadiano, a McLaren pretende capitalizar com o facto de estar na mó de cima, em especial com Jenson Button, que venceu de forma espetacular em Montreal, tirando partido de um monolugar competitivo. Lewis Hamilton, por seu lado, estará certamente à espera de uma oportunidade para refutar os crÃticos das últimas semanas. Para Hamilton, a necessidade de um bom resultado impõe-se também por uma questão de luta interna (com Button a começar a levar alguma vantagem) e para não ficar arredado da luta no Mundial depois de duas provas abaixo das expectativas.Na Ferrari, e depois de a corrida no Canadá ter tido um sabor agridoce - pois os 150º Italia mostraram-se velozes em qualificação mas sem refletirem isso na corrida por várias circunstâncias - a esperança está na repetição dessa performance, tanto mais que um bom resultado será importante para determinar as reais hipóteses da equipa italiana nos Mundiais de 2011.Renault e Mercedes à espreitaLogo atrás das três equipas de ponta estarão a Renault, que levará para Valência uma nova solução de DRS (Drag Reduction System) que visa tirar o máximo partido desse sistema tanto em qualificação como em corrida, e a Mercedes, que na última prova viu Michael Schumacher ficar 'à s portas' de um merecido lugar no pódio. Em Valência, Schumacher e Nico Rosberg poderão voltar a ter uma palavra a dizer pelos lugares da frente mas será difÃcil que se consigam intrometer na luta pelo triunfo.Os pneus voltarão a ter uma importância preponderante nesta pista, ainda que o asfalto não seja muito agressivo com os Pirelli, mas será de salientar a existência, novamente, de duas zonas de DRS para facilitar as ultrapassagens em pista. Em Montreal, esta possibilidade foi mascarada pela queda de chuva (recorde-se que a ativação do DRS é proibida com a pista molhada), mas em Valência deverá ser possÃvel ver então duas zonas de ultrapassagens.
Vi algures, que a Renault está a pensar a breve trecho num regresso a tempo inteiro à Fórmula 1.
A Renault não alinha com os outros construtores quanto às futuras regras de motores e pensa já num regresso a tempo inteiro à F1. Saiba todos os pormenores na edição em papel da revista AutoSport desta semana, amanhã nas bancas.
Um conjunto de contribuintes do estado do Texas insurgiu-se contra a forma de financiamento das obras do circuito de Austin, que está previsto receber o Mundial de Fórmula 1 já em 2012, e decidiram avançar com uma queixa em tribunal, de modo a clarificar a forma como tudo está a ser feito pelas autoridades locais.Os cidadãos processaram Susan Combs, responsável do governo local pelo controlo das contas estatais, alegando que os 25 milhões de dólares que estão a ser pagos para a Fórmula 1 são uma despesa ilegal.Os queixosos alegam que não estão a ser cumpridas as regras estipuladas para as despesas, concluindo assim que o financiamento é ilegal. Como resposta, um porta voz do governo estatal local, referiu que eventos como o Super Bowl, NBA All Stars e a Fórmula 1 são bons para Austin e o Texas, pois estimulam o desenvolvimento económico.
O governo francês está determinado em recuperar o Grande Prémio de Fórmula 1 no seu paÃs, tendo o primeiro-ministro François Fillon criado um grupo de trabalho destinado a recolocar de pé o GP de França. Nesse grupo integra-se o diretor do circuito de Paul Ricard, Gerard Neveu, que quer voltar a ter a modalidade nesse circuito já em 2013, embora tenha de encontrar primeiro os fundos necessários para isso.A favor deste plano está o facto de Paul Ricard ser um circuito atualizado e cumpridor dos requisitos de segurança máximos da FIA, não exigindo grandes modificações. Esta poderá ser uma opção viável e mais económica face à s anteriormente aventadas e que chegaram mesmo a incluir um circuito junto à Disney de Paris, no que passaria sempre por um investimento avultado tendo em conta a necessidade de construção de infraestruturas.No supracitado grupo de trabalho incluem-se também Gilles Dufeigneaux, Eric Boullier (atual diretor da Renault F1)."É verdade que criei uma equipa para tentar arranjar uma proposta que nos permita organizar um novo grande prémio de França", é citado Fillon no jornal Var-Matin.
Com a temporada de 2011 a introduzir um número mais limitado de pneus disponÃveis para a sessão de qualificação e corrida - seis jogos de pneus -, alguns pilotos passaram a 'ignorar' a derradeira fase da sessão de qualificação de forma a guardarem um jogo de pneus novos para a corrida. Contudo, a Pirelli propôs uma medida que irá colocar um ponto final nessa situação.De acordo com o Autosport.com, a proposta da Pirelli passa por fazer com que qualquer piloto que falhe a Q3 seja por que motivo for, inicie a corrida não com um jogo de pneus novos mas sim com o mesmo jogo de pneumáticos com que participou na Q2."Estamos a falar com as equipas sobre os regulamentos. Neste momento, se não marcarem um tempo, por exemplo na Q3, poderão escolher os pneus com que vão começar. Isso quer dizer que podem guardar um jogo de pneus e assim estar melhor na corrida", explicou Paul Hembery, diretor da Pirelli, em Valência."Fiz uma sugestão para ser apresentada ao Grupo de Trabalho do Desporto para que nessas circunstâncias, sejam obrigados a utilizar os pneus da Q2 para que não exista nenhuma vantagem em não marcar um tempo [na Q3]", acrescentou."Pela reunião em que estive [na semana passada], as equipas consideraram que era uma ideia muito boa e impediria os outros de contornarem as regras. Se tiverem problemas e não saÃrem para a qualificação, começarão com um jogo de pneus que já tenha feito uma volta de saÃda das boxes, uma volta cronometrada e uma volta de entrada, pelo que estarão nas mesmas condições de todos os outros. Esta é a maneira mais justa, pelo que esperemos que seja adotada", adiantou ainda.
Tendo conquistado a sua sétima pole position em 2011, Sebastian Vettel considera que as alterações nos regulamentos referentes à s alterações na utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos não terão qualquer influência no comportamento dos RB7, demonstrando confiança na possibilidade de continuar a lutar pelas posições da frente até ao final do ano."Tem havido muita conversa [sobre esse assunto] mas nós nunca percebemos porquê. Apenas tivemos de nos concentrar naquilo que tÃnhamos de fazer e foi isso. Tivemos um bom ritmo na qualificação, uma boa evolução ao longo do fim de semana e senti-me cada vez mais confiante no carro, que era o mais importante", começou por referir Vettel. "É um circuito bastante complicado pelo que conseguir fazer todas as curvas da melhor forma é bastante difÃcil, mas a minha primeira tentativa foi muito boa", acrescentou. "Hoje foi bom termos conseguido a linha da frente e é um bom ponto de partida para amanhã, mas a corrida é longa", acrescentou. Quanto à s novas regras previstas para entrarem em vigor em Silverstone e que limita a utilização de mapas de gestão do motor ainda mais."Tem havido muita conversa e teremos o mesmo tipo de conversas antes do GP de Silverstone. Sabemos o que podemos fazer, claro que é um passo atrás mas é o mesmo para todos nós, mais para uns do que para outros. Para os carros baseados nesse conceito, como os Mercedes ou Renault, penso que vão sofrer muito mais", afirmou.
Sexta vitória do ano para Sebastian Vettel Sebastian Vettel assegurou hoje em Valência a sua sexta vitória do ano, em oito corridas, num Grande Prémio em que não se impôs claramente aos seus adversários, não tendo, portanto, uma vitória fácil, mas realizou uma corrida que controlou de princÃpio ao fim, nunca tendo estado em posição de estar claramente ameaçado, dando a sensação que, se for preciso um pouco mais de ritmo, o RB7 e o seu piloto têm para dar e vender. Segundo posto para Fernando Alonso (Ferrari), que só teve andamento para suplantar o segundo dos Red Bull, o de Mark Webber. O piloto espanhol chegou a distar pouco mais de dois segundos do lÃder, Vettel, mas foi pouco mais do que "para espanhol ver", já que lá na frente esteve um Vettel, que desta feita não cometeu qualquer erro de monta, vencendo pela sexta vez este ano. Alonso repete o segundo lugar do Mónaco e mostra bom andamento na Ferrari, neste Grande Prémio, claramente na frente dos McLaren, que desiludiram, ainda que pelo meio o KERs tenha dado dores de cabeça.Terceiro lugar para Mark Webber (Red Bull), que foi incapaz sequer de manter a segunda posição, mesmo tendo um RB7 nas mãos. A FIA bem pode mudar regulamentos, e em teoria tirar competitividade aos RB7, mas a verdade é que Vettel parece compensar tudo o resto. Já Webber, nem tanto.Quarto posto para Lewis Hamilton, num GP em que ficou a 46s do vencedor, o que diz bem da falta de competitividade dos McLaren nesta corrida. Jenson Button foi sexto, e entre os dois homens da McLaren ficou Felipe Massa, que repetiu o seu melhor resultado do ano até agora, chegando a uma fase em que já roda com facilidade entre os seis melhores.Nico Rosberg foi sétimo, na frente dum surpreendente Jaime Alguersuari, com o piloto da Toro Rosso driver a sair de 18º e a chegar em oitavo, fruto duma boa estratégia de apenas duas paragens. A fechar o top 10 ficaram classificados Adrian Sutil e Nick Heidfeld. Na Sauber, Sergio Perez tentou a mesma estratégia da Austrália, apenas com uma paragem, mas só logrou ser 11º. Um toque com Vitaly Petrov tirou a Michael Schumacher qualquer hipótese de chegar aos pontos, terminando em 17º. Lá atrás, tudo como dantes, quartel general em Abrantes, com dois Lotus, seguidos de dois Virgin e dois HRT na causa da tabela.Em suma, um Grande Prémio em que a pista não ajuda nada a uma boa corrida, mas que, excetuando entre os lugares da frente, não há muitas queixas relativamente a ultrapassagens, pois essas continuam a existir, devido ao DRS.Campeonatos já ganharam asas há muitoCom estes resultados, já restam muito poucas dúvidas (se é que ainda as havia) sobre quem será o Campeão do Mundo de 2011, se é que as havia, sendo que a luta pelo segundo lugar do Mundial irá ser interessante. Para já, existem dois pilotos empatados no segundo posto, Mark Webber e Jenson Button, com Lewis Hamilton e Fernando Alonso a prometerem, pela sua qualidade e pelo que falta correr, juntar-se à festa. Nas equipas, a Red Bull destaca-se claramente na frente, o mesmo sucedendo com a McLaren no segundo posto, se bem que a Ferrari, pelo que fez hoje, a mostrar que pode aproximar-se a pouco e pouco, desde que Felipe Massa colabore, como foi o caso de hoje.Classificação:1. Vettel Red Bull-Renault 1h39:36.1692. Alonso Ferrari a 10.8913. Webber Red Bull-Renault a 27.2554. Hamilton McLaren-Mercedes a 46.1905. Massa Ferrari a 51.7056. Button McLaren-Mercedes + 1:00.0007. Rosberg Mercedes + 1:38.0008. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta9. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta10. Heidfeld Renault a 1 volta11. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta12. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta13. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta14. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta15. Petrov Renault a 1 volta16. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta17. Schumacher Mercedes a 1 volta18. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta19. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas20. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas21. Glock Virgin-Cosworth a 2 voltas22. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas23. Liuzzi HRT-Cosworth a 3 voltas24. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltasPilotos1. Vettel 186 pontos2. Webber 1093. Button 1094. Hamilton 975. Alonso 876. Massa 427. Rosberg 328. Petrov 319. Heidfeld 3010. Schumacher 26 11. Kobayashi 25 12. Sutil 10 13. Alguersuari 8 14. Buemi 8 15. Barrichello 4 16. Perez 2 17. Di Resta 2 Construtores1. Red Bull-Renault 295 pontos2. McLaren-Mercedes 2063. Ferrari 1294. Renault 615. Mercedes 586. Sauber-Ferrari 277. Toro Rosso-Ferrari 168. Force India-Mercedes 129. Williams-Cosworth 4