Os responsáveis das equipas de Fórmula 1 há muito chegaram à conclusão que a proibição de testar durante a época de Grandes Prémios é contraproducente, não permitindo, por exemplo, que jovens pilotos deem os primeiros passos na modalidade. A maioria concorda que antes era demais, a liberalização total dos testes, mas passou-se do oitenta para os oito num ápice, quando se poderia ter encontrado um bom meio termo. É o que se procura agora.Nesse sentido, já se discute uma forma de fazer regressar os testes a meio do ano. Apesar do argumento custos, fala-se, pelo menos de mais um teste para jovens pilotos a meio da época (ao invés do que existe atualmente no final do ano).
Nigel Mansell, ex-campeão mundial de F1, deu uma entrevista ao site motorline.cc onde produziu algumas declarações interessantes, recordando o seu tempo de piloto, e fazendo um paralelo com a atualidade. Para Mansell, hoje em dia é muito mais difícil chegar à F1, porque muitas vezes, depois de se ultrapassarem com sucesso todas as etapas, falta o que faz girar o mundo, o dinheiro: "Há obviamente uma grande diferença relativamente ao meu tempo porque nessa altura não havia tanta pressão do dinheiro sobre a modalidade. Nessa altura havia pessoas muito especiais, como Colin Chapman, ou Ken Tyrrell, Enzo Ferrari, que foram capazes de reconhecer o verdadeiro talento e promoviam-no, e não só aqueles que tinham dinheiro. Hoje em dia, para chegar à Fórmula 1, o talento não chega.", referiu Nigel Mansell, cujos dois filhos também correm.
França, Bélgica, Alemanha, Áustria! Alternância de Grandes Prémios é o mais recente rumor posto a circular na imprensa internacional relativamente aos calendários da F1. Tudo porque a Bélgica já não consegue pagar um Grande Prémio de F1 todos os anos, e Alemanha vai pelo mesmo caminho e por isso a alternativa passa por revezar corridas como o Nurburgring e Hockenheim têm feito nos últimos anos, mas com o novo Red Bull Ring, na Áustria.No caso de França alternar com a Bélgica, fala-se de Paul Ricard, aproveitando o facto de existirem muitas pessoas de férias em agosto na Cote d'Azur. Não se sabe muito bem o que pode acontecer à maioria dos Grandes Prémios europeus, mas aproximarem-se do que pagam Abu Dhabi, China, Singapura e Coreia está completamente fora de questão.
A Fórmula 1 está de regresso a um dos mais emblemáticos locais do mundo dos desportos motorizados. Nürburgring é agora um moderno circuito de 5,148 quilómetros, construído em 1984 para o Grande Prémio da Europa, que tem pouco em comum com os 22 quilómetros do Nordschleife, que tornaram Nürburgring famoso.As lombas cegas em montanha-russa e as curvas apertadas da lendária Volta Norte, que foram o palco da prova alemã até 1976, deram lugar a uma pista muito mais aberta e técnica, que testa todos os parâmetros de um carro de Fórmula 1, incluindo os pneus. Para enfrentar a diversidade de exigências de Nürburgring, a Pirelli vai disponibilizar neste GP os pneus médios P Zero Brancos como escolha principal e os P Zero Amarelos macios como uma opção.Há uma ampla variedade de velocidades e curvas, com imensas mudanças de direção e alguns giros abruptos que permitem aos pilotos curvarem a altas velocidades. Isso também dá origem a uma quantidade de áreas de travagem fortes, ao mesmo tempo que os pneus também são postos à prova pelos vários impactos com as bermas, o que é uma característica da pista.Embora a prova de Nürburgring não tenha sido declarada com frequência uma corrida em piso molhado, tendo a última situação deste tipo ocorrido em 2007, o tempo na região de Eifel é notoriamente instável devido à natureza montanhosa do terreno. Isto quer dizer que uma parte do circuito pode ter o piso seco e outra estar muito molhada: tal como foi o caso no início do Grande Prémio da Grã-Bretanha, em Silverstone, há duas semanas.Para Paul Hembery, Director da Pirelli Motorsport: "O Nürburgring é um dos circuitos mais técnicos que enfrentamos na temporada, com os pneus a sofreram muitas forças laterais e isso faz com que a estratégia seja muito importante. Embora estejam próximos um do outro na nossa gama, há ainda uma diferença significativa entre o P Zero Amarelo macio e o pneu médio P Zero Branco, como vimos na última ocasião em que esta combinação foi usada, no Grande Prémio da Europa, em Valência. A maior diferença será o tempo, que poderá ser muito mais fresco do que tivemos em Espanha. Isto significa que esperamos que a maioria das equipas adote uma estratégia de duas paragens nas boxes, a não ser, evidentemente, que chova, sendo nesse caso tudo possível. Na sexta-feira, as equipas irão avaliar uma nova versão dos pneus macios P Zero Amarelos. Não é uma grande alteração em relação à especificação atual, mas está concebida em linha com as nossas mais recentes versões dos pneus duro P Zero Prata e médio P Zero Branco, ambos agora um pouco mais duros que nas especificações originais de forma a reduzir a degradação. Ainda não há qualquer decisão sobre quando poderíamos usar o novo pneu, mas será muito interessante receber todo o feedback das equipas."Timo Glock (Virgin Racing): "Tenho bastante experiência de correr em Nürburgring dado que já lá estive muitas vezes. É uma pista onde é verdadeiramente agradável conduzir e tenho muito boas recordações, pois venci ali um par de corridas. A Pirelli tornou a Fórmula 1 ainda mais emocionante, por isso estou ansioso por correr nessa pista com os pneus P Zero. No geral, penso que a pista não é muito exigente para os pneus. É muito técnica e tem uma primeira secção muito interessante. A Mercedes Arena dá-te uma boa possibilidade de ultrapassar durante a corrida e há um par de curvas rápidas que também são muito interessantes, por isso será muito divertido e não vejo a hora de correr perante o meu público local."
Governo alemão deixa de 'pagar' Fórmula 1 em Nürburgring. Novo contrato é possível mas Bernie Ecclestone tem a palavra...Eveline Lemke, governadora civil da Renânia, região onde se situa o circuito de Nürburgring deixa o aviso que este será o último ano que apoia monetariamente a Fórmula 1 naquele traçado, passando a batata quente para Bernie Ecclestone, que fica assim a ter o futuro da corrida nas mãos, pelo que no próximo fim de semana poderemos assistir à derradeira corrida de F1 no Nürburgring: "A continuidade da lendária tradição da Fórmula 1 no Nürburgring dar-se-á se o futuro contrato incluir condições económicas e políticas aceitáveis.", disse Eveline Lemke ao Financial Times alemão.
A partir de 2014, os Fórmula 1 utilizarão apenas a energia elétrica aquando das passagens pelas boxes, naquela que é mais uma medida de 'marketing', que uma efetiva redução (que existe) das emissões de CO2 para a atmosfera. A ideia passa por passar uma imagem "verde" da F1, uma das prioridades da FIA. Numa altura em que todos os construtores de automóveis lutam para descer as emissões, a F1 também passa a contribuir. Adicionalmente, os monolugares passarão a poder ser ligados pelo piloto, dentro do cockpit ao invés dos atuais complicados processos.
O Mundial de Fórmula 1 vai sofrer grandes alterações nas regras a partir de 2014, sendo que a mais significativa passa pela introdução dos motores V6 de 1600cc. Mas não só, pois os monolugares passam, por exemplo, a funcionar apenas com motor elétrico nas boxes, entre outras. Fique a conhecer algumas das novas normas na generalidade.Modo elétrico no pitlaneA partir do início de 2014 todos os monolugares terão de utilizar um motor elétrico durante as suas passagens no pitlane. A nova geração do KERS permitirá que assim seja.Maior capacidade 'híbrida'Devido à introdução da regra que obriga ao modo elétrico nas boxes, será aumentada a capacidade do KERS, 80 cv para cerca de 160 cv.Caixas de 8 velocidadesA partir de 2014, passará a haver restrições na alteração das relações das caixas de velocidades, que terão de se manter inalteradas, quer se corra no Mónaco ou em Monza. Contudo, passam a ser permitidas caixas de oito relações.Especificações do motorPara além da confirmação dos motores 1,6 litros V6, com um ângulo fixo de 90 ° em V, a FIA anunciou que o fluxo de combustível será limitado a 100 kg/hora. Este fluxo diminui à medida que as rotações do motor caem abaixo de 10.500 rpm a uma taxa de 9 kg/hora para 1.000 rpm.O diâmetro dos cilindros foi fixado em 80 mm, enquanto o peso do motor (incluindo o KERS) foi fixado num mínimo de 155 kg. O peso de KERS deverá ser entre 20 e 25 kg.Motor ligado pelo pilotoOutra vantagem dos sistemas híbridos é que os pilotos deverão ser capazes de iniciar seus motores sem qualquer ajuda externa. Esta nova regra acaba com os abandonos de corrida devido ao motor ir abaixo em pista. Deve ser possível a qualquer piloto reiniciar o motor do seu monolugar a qualquer momento sem qualquer ajuda externa.
Envolvido num escândalo de corrupção, Bernie Ecclestone admitiu ao jornal The Daily Telegraph que pagou 44 milhões de dólares (cerca de 30,5 milhões de euros) ao antigo diretor do banco alemão BayernLB, Gerhard Gribkowsky no processo de venda da modalidade em 2006 à CVC. No entanto, o responsável máximo pela Fórmula 1 garante que apenas o fez porque estava a ser ameaçado por Gribkowsky de que iria levantar problemas para o seu lado junto das autoridades financeiras britânicas caso não o fizesse.A braços com a justiça alemã, Gribkowsky está acusado de corrupção, fraude fiscal e fuga às respetivas obrigações financeiras enquanto funcionário do banco. Intermediário da venda de 48 por cento das ações do BayernLB na SLEC Holdings, antiga detentora dos direitos comerciais da F1, Gribkowsky é acusado de ter recebido um suborno de Ecclestone no valor de 44 milhões de dólares para negociar as ações a preço mais baixo.Agora, Ecclestone, envolvido formalmente neste caso, confessou ao jornal The Daily Telegraph que efetuou o pagamento dessa verba, não como suborno mas como correspondências às 'exigências' de Gribkowski de que iria denunciar às autoridades financeiras britânicas o suposto envolvimento de Ecclestone na Bambino Holdings,. Na sequência dessa alegada ameaça, Ecclestone decidiu, após consulta com o seu advogado, pagar a quantia de forma a evitar uma longa e ainda mais custosa caminhada em tribunais para provar a sua inocência caso a denúncia fosse mesmo feita."Eu nunca tive nada a ver com essa entidade [Bambino Holdings] de qualquer forma, mas ele ameaçou dizer que eu a estava a gerir", defendeu-se Ecclestone, acrescentando ainda que a única coisa que fez foi transferir uma parte das suas ações para a Bambino Holdings num momento em que temia pelo seu estado de saúde como forma de precaver a herança para a sua esposa na altura, Slavica. Isto porque não tendo Slavica Ecclestone morado o tempo suficiente no Reino Unido, teria que pagar taxas exorbitantes na altura de receber a herança. "Não havia nada de errado com esse fundo, mesmo nada", reforçou."Ele nunca me disse que se não lhe desse o dinheiro, ele diria o que estava a ameaçar. Ele apenas me deixou com o facto de que o poderia fazer ou não", disse Bernie, enfatizando que nunca subornou ninguém, mas lembrando aquilo que os seus advogados lhe disseram quando os interrogou da possibilidade de existir uma denúncia de Gribkowsky: "Eles disseram-me 'eu digo-te o vai acontecer, as Finanças vão fazer uma auditoria e tu terás de te defender, porque o poderás fazer, e estarias três anos em tribunal e isso iria custar-te uma fortuna. É melhor pagar'".
Tendo ensaiado nos treinos livres de hoje para o GP da Alemanha uma nova solução das saídas de escape, a Renault deverá decidir esta noite se manterá a solução mais radical com que competiu desde o início da temporada 2011 ou se optará por esta nova configuração, mais convencional.Nick Heidfeld, que ensaiou a novidade hoje, revelou que esta nova solução tem bastante potencial competitivo, mas ao mesmo tempo, alguns problemas, pelo que a equipa irá decidir esta noite qual o rumo a seguir."Vemos bastante potencial nesta solução, mas não está a funcionar perfeitamente neste momento. Há muito trabalho a fazer. O carro parece estar definitivamente melhor com esta novidade e é uma grande diferença em relação ao que tínhamos antes. Temos de trabalhar um pouco mais nela, por isso vamos ver os dados mais tarde e depois vemos o que fazer", é citado Heidfeld no Autosport.com.
Tendo avaliado ao longo do dia de ontem uma solução com saídas de escape junto ao difusor no monolugar de Nick Heidfeld, a Renault optou por reverter para a solução mais radical vista desde o início da temporada, com as saídas de escape junto ao início dos flancos.Ainda que os resultados de Heidfeld tenham sido promissores, tendo o piloto alemão confirmado também que a solução era mais eficaz, a Renault decidiu que a nova solução de escapes ainda não está suficientemente desenvolvida, a começar pelo facto de ser cerca de quatro quilos mais pesada do que a versão original, já que não é integralmente concebida em fibra de carbono.Assim, e de acordo com o site Autosport.com, os dois monolugares da equipa britânica vão contar com os mesmos sistemas de escapes utilizados até aqui no fim de semana do GP da Alemanha, embora o novo sistema deva continuar a ser aperfeiçoado para futura introdução no R31. Em declarações ao Autosport.com, Eric Boullier, diretor da equipa, explicou que "parece que o carro está a funcionar muito melhor agora", mas demonstra confiança na melhoria da performance da Renault, até porque estão já a ultimar novas evoluções do monolugar.
Há muito que não se viam três pilotos a lutar pela vitória até às derradeiras voltas da corrida desta forma, como neste Grande Prémio da Alemanha, em Nurburgring. O jogo do gato e do rato que tiveram durante toda a corrida Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Mark Webber, levou a que o trio deixasse para as últimas voltas a derradeira paragem nas boxes para colocarem os obrigatórios pneus de mistura média.Lewis Hamilton fê-lo a dez voltas do fim, Fernando Alonso pouco depois e Mark Webber quando faltavam quatro voltas, e quem optou melhor foi o piloto da McLaren que venceu, na frente de Fernando Alonso, com Mark Webber a terminar um pouco mais atrás. Curiosamente, após os três rumarem às boxes, as diferenças aumentaram um pouco diminuindo dessa forma a emoção, que lhes tinha permitido, em determinada fase a corrida a estarem os três separados por...1.6 segundos.Excelente a luta pelo quarto lugar entre Sebastian Vettel e Felipe Massa, que só ficou decidida não pelos pilotos mas sim prelos respetivos mecânicos, pois ao rumarem ambos às boxes na última volta, quem trabalhou melhor foram os homens da Red Bull, pois apesar de Vettel ter entrado nas boxes a seguir a Massa, saiu de lá primeiro...ascendendo assim ao quarto lugar.Lewis Hamilton vence pela primeira vez desde o GP da China, ascendendo desta forma ao terceiro lugar no campeonato, logo após os dois pilotos da Red Bull. Fernando Alonso continua em boa forma, pois desde a corrida de Valência que ou vence, ou é segundo. Mark Webber alcançou em Nurburgring o seu quarto terceiro lugar consecutivo, e nem partindo da pole consegue vencer. Quinto posto para Felipe Massa, que fez o que pode para manter Vettel atrás de si, mas foi novamente traído pela equipa. Desta feita, bastaram uns centésimos nas boxes, para perder o quarto lugar para o líder do campeonato.Grande corrida para Adrian Sutil, que foi sexto na frente dos dois Mercedes de Nico Rosberg e Michael Schumacher, arriscando e logrando beneficiar de só ter parado por duas vezes nas boxes. A grande partida e boa estratégia de duas paragens de Kamui Kobayashi ajudaram-no a ascender do 17º lugar onde partiu ao nono posto fina, na frente dum combativo Vitaly Petrov que errou ao manter demasiado tempo o primeiro jogo de pneus.Corrida demasiado apagada de Jenson Button, que nunca andou nos lugares da frente, apesar de ter um monolugar igual ao do vencedor da corrida. Partiu mal, caiu para 10º e depois passou a corrida no tráfego do meio do pelotão, onde também se anda bem...finalmente, um problema hidráulico levou-o ao abandono.Classificação1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h37:30.3342. Alonso Ferrari a 3.9803. Webber Red Bull-Renault a 9.7884. Vettel Red Bull-Renault a 47.9215. Massa Ferrari a 52.2526. Sutil Force India-Mercedes a 1:26.2087. Rosberg Mercedes a 1 volta8. Schumacher Mercedes a 1 volta9. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta10. Petrov Renault a 1 volta11. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta12. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta13. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta14. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta15. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta16. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas17. Glock Virgin-Cosworth a 3 voltas18. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 3 voltas19. Ricciardo HRT-Cosworth a 3 voltas20. Chandhok Lotus-Renault a 4 voltasAbandonosLiuzzi HRT-Cosworth 44ª voltaButton McLaren-Mercedes 42ª voltaBarrichello Williams-Cosworth 23ª voltaHeidfeld Renault 10ª voltaCampeonatosPilotos1. Vettel 2162. Webber 1393. Hamilton 1344. Alonso 1305. Button 1096. Massa 627. Rosberg 468. Heidfeld 349. Schumacher 3210. Petrov 32 11. Kobayashi 27 12. Sutil 18 13. Alguersuari 9 14. Perez 8 15. Buemi 8 16. Barrichello 4 17. Di Resta 2 Campeonatos1. Red Bull-Renault 3552. McLaren-Mercedes 2433. Ferrari 1924. Mercedes 785. Renault 666. Sauber-Ferrari 357. Force India-Mercedes 208. Toro Rosso-Ferrari 179. Williams-Cosworth 4
Bruno Senna vai pilotar o monolugar da Renault durante o primeiro treino livre para o GP da Hungria, onde espera contribuir para acertar o melhor possível o carro de Nick Heidfeld. "Espero poder trabalhar com a equipa para assegurar que tenhamos um bom acerto durante a sessão. Assim o Nick (Heidfeld) poderá perder menos tempos quando assumir novamente o carro no segundo treino livre".O piloto brasileiro mostrou-se animado por pilotar o R31 pela primeira vez nesta temporada e espera conseguir manter um ritmo próximo do companheiro de equipa, Vitaly Petrov, durante o primeiro treino livre. "Espero que o meu nome apareça bem ali, com o de Vitaly. Seria ótimo ter um bom ritmo e mantê-lo ao lado dele, porque ele consegue sempre boas marcas. Será bom entrar em pista aos comandos de um Renault preto e dourado em Hungaroring. É um ótimo sentimento para mim."
Jenson Button, em McLaren, venceu o GP da Hungria de F1, aproveitando da melhor forma os erros dos seus principais adversários, Sébastian Vettel e Lewis Hamilton. O Campeão do Mundo de 2009 não cometeu o mais pequeno dos equívocos, e depois de ter rodado inicialmente em terceiro, passou Vettel pouco depois do seu colega de equipa ter chegado à liderança da corrida, e já no derradeiro terço da contenda, aproveitou um erro deste para ascender ao comando. Mesmo com problemas nos pneus, levou o seu McLaren incólume até ao final, vencendo pela segunda vez este ano, e a 11ª vez na sua longa carreira, que somou hoje 200 Grandes Prémios.Segundo lugar de Sébastian Vettel, que se viu batido pelos dois homens da McLaren muito cedo na corrida, mas depois foi capaz de não os perder de vista, o que o colocou em condições de aproveitar o erro de Hamilton, passando-o, não tendo depois carro para bater Button, que venceu merecidamente.Terceiro lugar para Fernando Alonso que hoje não tinha andamento para ficar no pódio, mas acabou por alcançar o terceiro posto, fruto maioritariamente dos erros dos seus adversários, especialmente Hamilton. Como se sabe, o espanhol comete-os pouco, e mais uma vez tirou vantagem desse facto.Quarto lugar para Lewis Hamilton (McLaren) que estragou a sua corrida quando fez um pião e saiu de pista, numa altura em que liderava com uma vantagem confortável, já na última fase da corrida. Tinha todas as condições para repetir a vitória de há uma semana, mas desta feita o azar - e a aselhice - bateram-lhe à porta. Salvou o quarto lugar entre idas à box para desfazer erros de escolha de pneus e uma penalização devido a excesso de velocidade na via das boxes.Novamente muito apagado esteve Mark Webber (Red Bull), que mais não conseguiu do que andar sempre a trás dos McLaren e do seu colega de equipa, lutando com os Ferrari. Terminou na frente de Felipe Massa (Ferrari). Com o sétimo lugar, Paul di Resta confirmou o bom momento da Force India, enquanto Sebastien Buemi (Toro Rosso) repetiu o bom oitavo lugar da corrida de abertura do Mundial deste ano quando foi oitavo na Austrália. A encerrar o top 10 ficaram classificados Nico Rosberg (Mercedes GP) e Jaime Alguersuari.Esta corrida ficou ainda marcada pelo abandono de Nick Heidfeld, logo a seguir a uma paragem nas boxes, quando o Renault do alemão se incendiou, existindo mesmo uma pequena explosão. O monolugar quase foi consumido pelas chamas, mas antes o piloto logrou conseguir sair incólume.Classificação1. Button McLaren-Mercedes 1h43:42.3372. Vettel Red Bull-Renault a 3.5883. Alonso Ferrari a 19.8194. Hamilton McLaren-Mercedes a 48.3385. Webber Red Bull-Renault a 49.7426. Massa Ferrari a 1:17.1767. Di Resta Force India-Mercedes a 1 Volta8. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta9. Rosberg Mercedes a 1 Volta10. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta11. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 Volta12. Petrov Renault a 1 Volta13. Barrichello Williams-Cosworth a 2 Voltas14. Sutil Force India-Mercedes a 2 Voltas15. Perez Sauber-Ferrari a 2 Voltas16. Maldonado Williams-Cosworth a 2 Voltas17. Glock Virgin-Cosworth a 4 Voltas18. Ricciardo HRT-Cosworth a 4 Voltas19. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 5 Voltas20. Liuzzi HRT-Cosworth a 5 VoltasAbandonosKovalainen Lotus-Renault 56ª voltaSchumacher Mercedes 27ª voltaHeidfeld Renault 24ª voltaTrulli Lotus-Renault 18ª voltaCampeonatos1. Vettel 234 pontos2. Webber 1493. Hamilton 1464. Alonso 1455. Button 1346. Massa 707. Rosberg 488. Heidfeld 349. Schumacher 3210. Petrov 32 11. Kobayashi 27 12. Sutil 18 13. Buemi 12 14. Alguersuari 10 15. Di Resta 8 16. Perez 8 17. Barrichello 4 1. Red Bull-Renault 383 pontos2. McLaren-Mercedes 2803. Ferrari 2154. Mercedes 805. Renault 666. Sauber-Ferrari 357. Force India-Mercedes 268. Toro Rosso-Ferrari 229. Williams-Cosworth 4
A expressão costuma-se utilizar quando um piloto realiza uma boa prestação, mas este não é bem o caso, já que a frase é literal. O monolugar de Nick Heidfeld incendiou-se logo a seguir a uma paragem nas boxes, existindo mesmo uma pequena explosão. O monolugar quase foi consumido pelas chamas, mas antes o piloto logrou conseguir sair incólume.
Apesar de batida nas três últimas corridas, a Red Bull está empenhada em responder à McLaren e Ferrari de forma a manter a sua vantagem nos campeonatos, agora que as duas outras equipas parecem capazes de bater os RB7 em corrida. Ainda assim, Christian Horner, diretor da Red Bull Racing, destaca a pontuação obtida por Sebastian Vettel na corrida de ontem, o que, no final de contas lhe permitiu ampliar a sua vantagem para todos os outros rivais com exceção, claro, de Jenson Button."Pesando tudo, num dia como este, existe a possibilidade de correrem mais coisas mal do que bem. Por isso, o segundo lugar com o Sebastian a conseguir ampliar a sua vantagem no campeonato de pilotos após tudo o que se passou na Hungria é um resultado positivo. Pensávamos que estávamos em boa forma. Escolhemos uma outra estratégia no caminho para os pneus 'prime' e depois choveu por duas ou três voltas. Os pneus slick não eram os pneus certos para se estar e 50 por cento da grelha entraram para mudar para pneus intermédios. Por essas duas voltas era a escolha mais acertada, mas a chuva parou, o que significou mais uma paragem para o Mark Webber e lhe custou um lugar no pódio hoje", referiu Horner após a corrida e defendendo a sua estratégia com Webber."Está tudo muito renhido entre as três equipas da frente e para o Sebastian, chegar à paragem de verão com um conjunto de resultados com seis vitórias, quatro segundos e um quarto lugar é fantástico. Claro que ainda há um longo caminho pela frente e ficámos na pole position em cada corrida da época, pelo que estamos determinados em regressar com a energia recarregada e em boa forma. O nosso objetivo é tentar vencer cada grande prémio. Estamos a forçar o desenvolvimento agora e aprendemos imensas lições nestes dois últimos fins de semana que nos colocam em boa posição para as próximas corridas", acrescentou.
Estando já confirmada a realização de um Grande Prémio dos Estados Unidos para a temporada de 2012, em Austin (Texas), volta-se a falar agora da hipótese de organizar uma segunda corrida naquele país, mais concretamente nas ruas de New Jersey.De acordo com uma informação revelada pelo site Autosport.com, os presidentes das câmaras de Weehawken, Richard Turner, e West New York, Felix Roque, revelaram a existência de negociações preliminares com um grupo de investidores, liderada pelo responsável da YES TV Network, Leo Hindery Jr, tendo em vista a conceção de tal evento.O grande prémio, que seria organizado já a partir de 2013, poderia ser realizado nas margens do Rio Hudson, usando o cenário de Manhattan como pano de fundo para potenciar a espetacularidade das imagens televisivas."Nestes tempos de incerteza económica em que cada fonte de receita indireta é vital, a nossa própria corrida de Fórmula 1 seria um ponto positivo para os nossos cidadãos. Dito isto, temos de nos assegurar que os benefícios financeiros de ter uma corrida nas nossas corridas são equitativamente partilhados e que não serão usados fundos dos impostos", refere um comunicado emitido conjuntamente por Turner e Roque e citado pelo Autosport.com.