A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou a introdução de motores 1.6 Turbo de quatro cilindros para a temporada de 2013, embora deixe em aberto a possibilidade de adiar a introdução destes regulamentos tendo em conta a intenção dos construtores.Para que essas regras sejam adiadas será necessário que os envolvidos no Mundial de Fórmula 1 - equipas e construtores de motores - o peçam, cabendo depois ao Conselho Mundial decidir acerca desse assunto."Os motores vão ser de quatro cilindros, 1.6 litros com injeção direta de gasolina a alta pressão até 500 bar com um [regime] máximo de 12 000 rpm, com vastos sistemas de gestão e recuperação de energia (atualmente conhecidos como ERS), refletindo a decisão tomada pelo Conselho Mundial em dezembro de 2010", refere o comunicado da FIA, adiantando que "consultando os principais parceiros e em resultado desta consulta, uma votação por fax do Conselho Mundial poderá ser considerada até 30 de junho para redefinir a data de implementação destes regulamentos técnicos".Quanto às restantes medidas anunciadas, destaque para as alterações aerodinâmicas "com base em 2011, com modificações de forma a melhorar a eficiência aerodinâmica, o que em conjunto com as medidas das unidades motrizes, permitirá a redução em 35 por cento nos consumos". Além disso, também a altura dos narizes dos monolugares será limitada de forma a melhorar a segurança", notando-se ainda a imposição de 660kg para o peso total do carro.As transmissões serão limitadas ao nível dos rácios das caixas de velocidades e do número disponível por cada temporada para reduzir os custos.
A Renault garante ter recebido a luz verde das autoridades canadianas para competir no GP do Canadá com a atual decoração preta e dourada. Recorde-se que fruto da parceria com o Grupo Lotus, o R31 evoca as cores dos monolugares da Lotus pintados com as cores da tabaqueira John Player Special nos anos 1970 e início da década de 1980, pelo que a sua participação em países com leis anti-tabaco mais restritivas era uma questão ainda em dúvida.Ainda que a designação daquela tabaqueira não surja em parte alguma do monolugar britânico, a decoração do R31 poderia ser o suficiente para causar problemas à equipa de Enstone, mas de acordo com Eric Boullier, diretor da mesma, as autoridades canadianas concordaram que não existe qualquer entrave."Estamos satisfeitos por podermos competir em Montreal com a nossa habitual decoração. As autoridades do Quebeque repararam que a nossa atual decoração faz referência a imagens dos anos 80 quando os carros eram patrocinados pela indústria do tabaco, mas também aceitaram que a Lotus Renault GP não tem qualquer financiamento direto ou indireto da indústria em questão. Gostaríamos de agradecer-lhes por reconheceram a nossa boa fé", explicou.Ainda assim, a declaração da Renault adianta que no próximo ano poderão ter de efetuar algumas alterações à decoração do monolugar para registarem conformidade com as leis locais anti-tabaco.
O que é giro é o facto de no Bahrein ter sido convocado para o dia do GP, o dia da ira. O que deviam fazer era esquecer o Bahrein este ano e no próximo logo se via.A Renault agora está a ameaçar que abandona definitivamente a F1, se os novos motores 1.6 Turbo não entraem na data já préviamente acordada entre todos os construtores (2013).As regulamento técnico, cada vez mais mete mais nojo. É só tretas nas entrelinhas e coisas de interpretação dúbia. Depois admiram-se que de tempos a tempos apareçam tipos como o Adrian Newey, Ross Brawn e outros, que com uma interpretação "ligeiramente diferente" fazem carros quase imbatíveis.A invenção do DRS é a maior aldrabice dos ultimos tempos.
Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, acredita que os últimos desenvolvimentos em torno da realização do GP do Bahrein terão condenado as hipóteses do mesmo se disputar ainda em 2011. Recorde-se que a reintegração da prova no calendário para o fim de semana de 30 de Outubro tem levado a um aumento das críticas de diversos quadrantes e, em especial, das equipas, enquanto também os grupos manifestantes daquele reino convocaram já para o dia 30 de Outubro o 'Dia da Ira', para o qual pretendem cumprir mais manifestações. Em declarações à BBC publicadas hoje, o responsável britânico explicou que a prova não se deverá realizar: "Espero que possamos lá voltar no futuro, mas é claro que não se deverá cumprir [em 2011]. O calendário não pode ser refeito sem o acordo de todos os participantes", disse, lembrando que as equipas já se manifestaram contra a realização do evento.Isto porque numa carta enviada à FIA, a Associação de Equipas de Fórmula 1 (FOTA), que integra 12 equipas (apenas a HRT não consta), já se mostraram contra o prolongamento do calendário para o mês de Dezembro, pretendendo que o GP da Índia regresse à sua data original (30 de Outubro), a qual havia sido 'sacrificada' para integrar de novo a prova no Bahrein.De acordo com um porta-voz da FOTA, citado pela BBC, "as equipas manifestaram as suas opiniões numa carta", escusando-se a adiantar mais detalhes sobre a mesma. Contudo, a carta deixa claro que as equipas estão contra uma prova em Dezembro, alegando que isso exige demasiado aos seus empregados após uma temporada já bastante longa, mas também com fontes a referirem a existência de eventuais violações dos direitos humanos naquele país como objecção.Entretanto, uma fuga de informação tornou público o relatório de Carlos Gracia, vice-presidente da FIA enviado por Jean Todt ao Bahrein para averiguar a situação, com o mesmo a dar conta da total ausência de desacatos e o relato da situação pacífica nas cidades locais.
A Renault F1 está com problemas financeiros já que ao contrário do que pensaram os seus responsáveis, ao manter Vitaly Petrov na equipa este ano, não conseguiram até aqui patrocínios de empresas russas.Deste modo, estão atrasados nos pagamentos a fornecedores, e a tentativa que fizeram de conseguir adiantamento de verbas por parte do grupo Lotus também não surtiu efeito já que a recente decisão do tribunal não foi a seu contento, mas sim de Tony Fernandes (Team Lotus) e não faz qualquer sentido patrocinar uma equipa que corre com o nome doutro construtor. Portanto, também não é por este lado que Gerard Lopez se vai safar, muito menos pedindo emprestado a Bernie Ecclestone - como fazem geralmente as equipas com problemas financeiros - já que Ecclestone nunca esquecerá que Lopez, um dia pediu que o patrão da FOM fosse substituído por alguém mais novo. Por isso, o mais provável é a equipa mudar de mãos novamente e ao que parece, Ecclestone, anda a ver se arranja comprador que o livre de Lopez. Cá se fazem, cá se pagam!
Os organizadores do GP do Bahrein revelaram hoje ter já perdido qualquer esperança de fazer parte do calendário da F1, deixando dessa forma a data de 30 de Outubro, novamente para o GP da Índia. Depois da decisão da FIA em reintegrar a corrida no calendário, tudo o que aconteceu depois jogo em desfavor da realização da prova.No Bahrein foi marcado o "Dia da Ira" para a data da corrida, com ameaças de manifestações que utilizariam a presença maciça de jornalistas estrangeiros para o efeito, e a juntar a isso multiplicaram-se as declarações de pilotos, equipas ou simples observadores, contra a decisão. Até Max Mosley, muitas vezes criticado pela sua forma de tratar das coisas, conseguiu encher o peito e 'cascar' nos actuais dirigentes.A saída que o presidente da FIA, Jean Todt encontrou, foi destacar as queixas das equipas devido aos problemas logísticos, e foi esse argumento que fez valer junto de Bernie Ecclestone, que depois do que ouviu e viu nos últimos seis dias estava plenamente convencido que a corrida não poderia ter lugar, pois os riscos de as coisas correrem mal eram demasiado altos. O calendário da F1 deverá ser novamente alterado com o GP da Índia a passar para 30 de Outubro e terminando a época no Brasil a 27 de Novembro.
O Grande Prémio do Canadá foi interrompido na volta 25 devido à chuva torrencial que se abateu sobre o circuito. A corrida iniciou-se com safety car, numa altura em que não chovia mas a pista estava muito alagada. Pior ficou quando, com meia hora de corrida caiu uma grande bátega de água que tornou demasiado complicado rodar com os Fórmula 1. Até à interrupção, Sebastian Vettel dominou a corrida, tendo os dois Ferrari logo atrás de si, com o principal destaque a ser o encontro imediato que tiveram os dois McLaren, com Lewis Hamilton a ter de abandonar, depois de bater com o seu McLaren no muro das boxes. Neste momento, os monolugares estão formados na grelha, à espera do S. Pedro, ou de outra qualquer decisão da Direcção de Corrida.
Grande corrida de Jenson Button! O piloto inglês, campeão do mundo de 2009 começou mal o GP do Canadá, ao desentender-se com o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton, mas depois duma corrida muito atribulada, com uma ponta final absolutamente fantástica ainda foi a tempo de aproveitar um erro pouco habitual de Sebastian Vettel, e vencer o GP do Canadá.Button venceu uma corrida que terminou cerca de quatro horas depois de se iniciar! Pelo meio, uma bandeira vermelha e cinco períodos de safety car. De qualquer forma, o piloto da McLaren está sob investigação dos Comissários Desportivos em virtude dos seus "encontros imediatos" com Lewis Hamilton e Fernando Alonso. A vitória de Button surgiu depois de Sebastian Vettel ter deixado o seu RB7 atravessar-se na última volta, quando pressionado por Button, quando faltavam apenas algumas curvas para o seu final. O campeão do mundo em título liderou a corrida de fio, faltando só um pouco do...pavio.Mark Webber foi terceiro, na frente de Michael Schumacher e Vitaly Petrov, com o alemão muito perto de assegurar o seu primeiro pódio desde o regresso. Faltou-lhe...ponta final. Felipe Massa foi o único homem da Ferrari a ver o final da corrida, batendo Kamui Kobayashi em cima da linha de meta.A encerrar o top 10 ficou classificado Jaime Alguersuari (Toro Rosso), Rubens Barrichello (Williams) e Sébastien Buemi (Toro Rosso) num excelente resultado de conjunto para a equipa.Fernando Alonso (Ferrari) ficou de fora na volta 44 depois de um toque do McLaren de Jenson Button, que está sob investigação dos Comissários Desportivos, enquanto Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes) desentendeu-se com o seu companheiro de equipa e danificou a suspensão traseira esquerda ao bater com o seu McLaren no muro das boxes.Classificação1. Button McLaren-Mercedes 1h23:50.9952. Vettel Red Bull-Renault a 2.7093. Webber Red Bull-Renault a 13.8284. Schumacher Mercedes a 14.2195. Petrov Renault a 20.3956. Massa Ferrari a 33.2257. Kobayashi Sauber-Ferrari a 33.2708. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 35.9649. Barrichello Williams-Cosworth a 45.10010. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 47.00011. Rosberg Mercedes a 50.40012. de la Rosa Sauber-Ferrari a 1:03.60013. Liuzzi HRT-Cosworth a 1 volta14. Karthikeyan HRT-Cosworth a 1 volta15. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 1 volta16. Glock Virgin-Cosworth a 1 volta17. Trulli Lotus-Renault a 1 volta18. Di Resta Force India-Mercedes a 3 voltasAbandonosMaldonado Williams-Cosworth 62ª voltaHeidfeld Renault 57ª voltaSutil Force India-Mercedes 50ª voltaAlonso Ferrari 44ª voltaKovalainen Lotus-Renault 36ª voltaHamilton McLaren-Mercedes 8ª voltaCampeonatosPilotos1. Vettel 161 pontos2. Button 1013. Webber 944. Hamilton 855. Alonso 696. Massa 327. Petrov 318. Heidfeld 299. Schumacher 2610. Rosberg 26 11. Kobayashi 25 12. Sutil 8 13. Buemi 8 14. Barrichello 4 15. Alguersuari 4 16. Di Resta 2 17. Perez 2 1. Red Bull-Renault 255 pontos2. McLaren-Mercedes 1863. Ferrari 1014. Renault 605. Mercedes 526. Sauber-Ferrari 277. Toro Rosso-Ferrari 128. Force India-Mercedes 109. Williams-Cosworth 4
O Colégio de Comissários Desportivos do GP do Canadá decidiu não atribuir qualquer penalização a Jenson Button devido aos seus incidentes com Fernando Alonso e Lewis Hamilton. O vencedor da corrida colidiu na volta 44, com o Ferrari de Fernando Alonso, que saiu de pista e abandonou. O incidente foi investigado e o CCD concluiu que não havia qualquer acção a tomar, considerando a manobra um mero incidente de corrida, o mesmo sucedendo no caso de Hamilton, que foi claramente um mal entendido entre os dois colegas de equipa, sem qualquer dolo por parte de qualquer um.
Ken Block vai estrear-se aos comandos de um Fórmula 1 em agosto, quando testar o Toyota F1 que a Pirelli utiliza para o desenvolvimento dos seus pneumáticos. O piloto da Ford no WRC, vai rodar no mítico traçado de Monza, no último de três dias que a marca italiana vai realizar de testes: "Tenho de fazer muitos exercícios com o meu pescoço, para além de já ter agendado dois dias no simulador, para me familiarizar com o volante e com todos os sistemas do carro. Devo levar o meu WRC para me poder familiarizar com a pista, mas ainda não é certo."