Acabei de ler esta "carta" ao Sr. 1º Ministro
È um texto bastante extenso, mas vale a pena ler.
Carta ao Primeiro-Ministro com conhecimento ao Presidente da Republica
por Joana Cabrita Martins a quinta-feira, 3 de Novembro de 2011 Ã s 13:19
Exmo. Sr. Primeiro-ministro,
Pedro Passos Coelho
Sou Joana Cabrita Martins, cidadã Portuguesa, portadora do cartão do cidadão XXXXXXXX.
Vou fazer uma breve apresentação da minha pessoa para depois expor o meu ponto de vista.
Nasci em Faro, fez 27 anos em Agosto passado. Aos 18 anos vim viver para Lisboa porque concorri ao curso de Arquitectura do ISCTE, o qual frequentei os dois primeiros anos, findo os quais resolvi mudar para o curso de Design de Equipamento da Universidade de Lisboa.
Terminei a minha licenciatura em Design, no perÃodo estipulado para a mesma (4 anos), no ano de 2008, na Liberá Universitá de Bolzano, capital da região autónoma do Alto-Adige, norte de Itália, ao abrigo do programa Erasmus.
Durante os meus estudos académicos trabalhei como voluntária no Hospital Rainha D. Estefânia e numa das Casas Refúgios para vÃtimas de Violência da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vìtima).
Fiz parte dos grupos de teatro académico de ambas as Instituições que frequentei (ISCTE e FBAUL), nos quais integrei várias peças, tendo actuado nomeadamente no FATAL (Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa).
Após terminar a minha licenciatura, fui de porta em porta à procura de emprego na área do Design mas o primeiro que consegui foi num Call Center da TMN, no serviço de Apoio ao Cliente. Só passados 6 meses é que consegui um trabalho durante 3 meses como freelancer de Design e Vitrinismo numa cadeia de Lojas Portuguesa.
Um ano passado, de ter terminado o meu curso, com o meu curriculum e portfolio espalhado pelo paÃs e sem emprego resolvi concorrer ao ensino (bolsa de contratação de escola) e fui colocada como professora de Geometria Descritiva numa escola secundária, profissão que exerci durante os últimos dois anos lectivos, sendo que no presente ano 2011/2012 não consegui horário.
Formei há um ano uma associação cultural em Faro, LAMA (Laboratório de Artes e Media do Algarve) que sem qualquer apoio económico para além da anuidade dos sócios (95 no momento), que realizou já uma panóplia bastante significativa de eventos (workshops, peças de teatro em co-produção com os Artistas Unidos e Teatro dos Aloés, performances, mostras de curtas metragens, exposições).
Em Fevereiro do presente ano inaugurei na Galeria do IPJ de Faro, com a presença do Exmo. Presidente da Câmara, Vice-presidente, Vereadora da Cultura, Reitor, professores do curso de artes da Universidade do Algarve, Director do Teatro Municipal, entre outros ilustres da cidade, a primeira exposição totalmente da minha autoria, com peças de Eco-Design, intitulada de “Lightness, Make Your (Coffee) Breack - Bebe um café e ilumina-teâ€.
No presente momento, e desde 29 de Setembro passado até à data de 27 de Novembro, tenho patente no espaço da Fabrica do Braço de Prata em Lisboa a extensão da primeira exposição, no âmbito da Bienal Portuguesa de Design, Experimenta Design 2011- Useless.
Agora que já me dei a conhecer minimamente venho por este meio (porque outro, creio, não me será concedido) expor a minha opinião sobre vários assuntos que me dizem respeito a mim, tanto como a si…e que como cidadã tenho não só o direito como sobretudo o dever (como o Sr. tanto faz questão de lembrar aos cidadãos), de participar activa e construtivamente na estruturação deste paÃs que…
…confesso, tenho já algumas dúvidas quando tento distingui-lo de outros enquanto paÃs particular, com história, costumes e cultura especificas…
…mas se puxar pela memória a longo prazo consigo…coisa que, infelizmente pelo rumo que tentam impormos (não falo de forças superiores, ou sobrenaturais), creio que as gerações mais jovens não consigam já diferenciar.
Vou começar pela sessão plenária na Assembleia da Republica, de sexta-feira passada, dia 28 do mês que acaba de terminar, Outubro, a que fui assistir.
E da qual sai, por volta das 13.30, quando esta foi dada por terminada (sendo no final da referida, a única cidadã que se encontrava, ainda, a assistir á mesma nas galerias), com “uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes †como diria, por outra altura, Sérgio Godinho.
Que desgoverno…é aquele o espaço de TRABALHO onde ser GOVERNA/GERE o rumo deste paÃs ???
Efectivamente a Assembleia é um espelho que REFLETE na PERFEIÇÃO o estado do paÃs … então eu vou dar-lhe a imagem com que fiquei daquela assembleia:
Sendo que as sessões plenárias começam às 10h da manha (sugiro que se informe da hora a que a maioria do cidadão portugueses inicia a sua actividade laboral diária e faça a comparação), dá-se inicio ao debate dos assuntos em agenda…sem a presença de muitos dos deputados eleitos e pagos, para e pelos cidadão, para que os representem.
…pergunto-me, e PERGUNTO-LHE qual é a tolerância de ponto que o Sr. impõem aos seus trabalhadores directos ? Refiro-me aos deputados da assembleia, e não aos seus motoristas particulares…espera-se que os professores imponham aos seus alunos uma tolerância que vai de 0 a 10 minutos conforme os graus de ensino, após os quais a falta é certa e injustificada e o acumular das quais tem CONSEQUENCIAS: institucionalmente o aluno “chumbaâ€â€¦quantos deputados já “chumbaram†por faltas? No caso de um “comum†trabalhador, e não de um aluno, as faltas ou simples atrasos dão direito a despedimento por justa causa…quantos deputados já foram despedidos da assembleia?
Não deveriam os SENHORES/AS dar o exemplo, pergunto-me…e a resposta surge-me de imediato…e dão, claro…
Ao meio dia, hora da votação regimentar das propostas em agenda, o plano não havia sido cumprido na sua totalidade, vários haviam sido os temas não abordados…afinal o incumprimento das actividades planeadas, geradas por uma lacuna de produtividade e que por sua vez geram uma lacuna na produtividade (ciclo vicioso ou viciado), também acontecem na Assembleia da Republica…mas Sr. Primeiro Ministro sabe o que aconteceria a um funcionário/equipe de trabalhadores que nessa mesma sexta-feira pela hora estipulada não apresentasse o plano de actividades pré-estabelecido cumprido na sua TOTALIDADE ??? Sabe, não sabe…mas caso tenha duvidas eu sugiro que se vá esclarecer com o seu Ministro da Economia e do Emprego.
Mas a questão principal é: Sabe o que acontece na ASSEMBLEIA??? Eu sei….porque enquanto o Sr. estava do outro lado do Atlântico eu estava a observar a sua, que deveria ser NOSSA ASSEMBLEIA, (sim observar, porque mais não me é permitido, nem falar, nem gesticular, nem estar de pé nas galerias do parlamento).
Então como descrevia… ao meio dia e quinze foi iniciada a votação das propostas até então discutidas. Finda a votação, tive a nÃtida sensação de ter sido teletransportada para a sala de compra e venda de acções de Wall Street…uma barulheira ensurdecedora, entre conversas trocadas, telefones a tocar…só depois percebi que não, efectivamente continuava exactamente no mesmo sitio com pessoas de um lado para o outro, cumprimentos, apertos de mão, beijos, risos, gargalhadas…com algum esforço consegui concentrar-me e qual não foi o meu espanto…a sessão plenária continuava com a discussão das propostas agendadas para aquela manhã e que ainda não tinham sido estudadas no meio daquele cenário de café convÃvio pós fecho em alta da bolsa de valores.
E então observei os deputados a pedirem a palavra, e a dela usufruÃrem, para debaterem CONSIGO PROPRIOS, cada assunto…a imagem “debater consigo próprio†é um desenho perfeito dos deputados a exprimir as suas ideias em voz alta, BEM ALTA até, numa tentativa, infrutÃfera, de serem ouvidos pelos seus colegas, que por sua vez…ou não estavam na sala (tinham ido de fim-de-semana), ou estavam ao telefone (a falar ou a enviar mensagens) ou a navegar na internet (sim, nomeadamente no facebook), ou na conversa com o colega do lado, ou com o da frente, ou de traz tanto faz…ou a passear-se pela sala.
Por essa altura, e acalmados os ânimos, a sala da assembleia estava composta por ¼ dos seus representantes, os restantes ¾ já tinham abandonado o seu posto de trabalho para ir almoçar e seguidamente gozar o seu fim-de-semana…faltava ainda mais de um quarto de hora para 13 horas…
Será possÃvel ??? Atender telefonemas, escrever mensagens, navegar em sites da internet, conversar, andar em pé de ou lado para o outro no local de trabalho, LOCAL DE TRABALHO COMUM, e não prestar a MINIMA atenção aos trabalhos que decorrem…não são estes motivos MAIS QUE SUFICIENTES para despedir por justa causa um QUALQUER trabalhador, creio que uma só das acções que enumerei bastariam…
Pelas 13 horas e 30 minutos foi dada por encerrada a sessão, todos os restantes deputados puderam ir de fim-de-semana após uma árdua jornada de trabalho, iniciada por volta das 10 horas dessa manhã…
Uauuu…!
Estava sozinha naquelas galerias, quando o Exmo. Vice-Presidente da Mesa deu os votos de Bom Fim-de-semana aos, ainda presentes, deputados…mas no inicio da sessão, encontravam-se nas galerias vários outros cidadão, nomeadamente alunos de diversas idades, cuja formação pessoal e cÃvica se encontram em desenvolvimento…e mais uma vez me pergunto, que valores, que objectivos, que conclusão tiraram estes jovens em formatura do que presenciaram nesta sessão plenária.
Não será esse o modelo que eles deveram seguir…???
…presentemente nas salas de aula e futuramente no seu emprego???
Porquê tanto espanto, admiração e principalmente INDIGNAÇÃO quando se diz e se ouve dizer que:
“Os alunos não sabem comportar-se com respeito e ordem dentro de uma sala de aula…que não cumprem regras, falam uns por cima dos outros e por cima dos professores, utilizam o telemóvel… (porque razão se acha que uma sala de aula é diferente da sala da assembleia, será que não há regras de conduta no parlamento…haver há, que me foram expressamente dadas a conhecer antes de entrar, mas se calhar são só mesmo para os cidadão que vão assistir nas galerias, mudos e imóveis), hoje em dia, os estudantes, não demonstram o mÃnimo interesse nos conteúdos abordados no contexto de sala de aula…parece que me estou a repetir, parece-me que já tinha escrito algo muito semelhante, mas os intervenientes e o espaço não eram os mesmos…â€
ou
…o povo português não é produtivo, no seu horário de expediente, vê-se de tudo menos trabalho efectivo… há uma comadre em cada um de nós (enquanto trabalhamos), comadres que aderiram ao “plano tecnológico†e também já usam o telefone, o telemóvel e a internet para promover a sua actividade preferida e na qual são efectivamente boas no que fazem, conversar…â€
Neste momento nenhuma das descrições acima me parece absurda depois do que presenciei naquela manhã de plenário.
Peço desculpa pela arrogância, mas COM TODA A LEGITIMIDADE QUE TENHO como cidadã, tenho que lhe dizer que é um verdadeiro atrevimento da sua parte a forma como se nos dirige a PEDIR, em modo de EXIGÊNCIA, que trabalhemos com mais rigor, focados em objectivos de produtividade.
Que permita aos seus ministros fazerem propostas de aumentar em meia hora o horário da jornada laboral, que é em média de 8 horas para a esmagadora maioria dos trabalhadores, enquanto se permite aos deputados jornadas como a que acabei de descrever…
Que se nos aumentem os impostos e cortem nos ordenados e subsÃdios, justificando que o paÃs tem um sério “buraco†económico-financeiro, que aumenta a cada semana, para não dizer dia, com um novo dado até então desconhecido pelos Senhores? Sim porque, a nós cidadãos, eu até posso admitir que nos seja desconhecido, agora aos senhores…? O que andaram a fazer nas anteriores legislaturas? Não estiveram a TRABALHAR, não intervieram …oh, peço desculpa pelo lapso, CLARO QUE NÃO, trabalharam tanto como os actuais deputados que presenciei nesta sessão da assembleia…
… talvez na próxima legislatura, se lhes perguntar onde foi a Senhora Deputada XXXXXXX passar o fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro, antes de terminado o debate parlamentar, a bancada parlamentar do CDS, do PS, do PCP ou do BLOCO saibam sem precisar de fazer uma grande investigação…No entanto, os Senhores (PSD/CDS) nada sabem sobre o “buraco†da Madeira… e pior, nem querem saber…. porque quando se propõe que se crie uma equipe de investigação, ou peça um relatório claro e objectivo com a auditoria às contas da região autónoma da Madeira (que de autónoma em questões económico-financeiras só tem o apelido, já em questões legislativas usa da autonomia em toda a sua plenitude) A SUA BANCADA PARLAMENTAR EM PLENO (como a autonomia legislativa da Madeira) VOTA CONTRA…
…Como se atreve a pedir-nos esforços sobre humanos (sobre-humanos sim, basta ler a carta universal dos Direitos Humanos sobre igualdade) e não nos dá as provas objectivas do que diz serem os motivos para tais SACRIFICIOS, como tanto o ouço dizer. Não investiga, não deixa investigar, não averigua os culpados, não lhes aplica “SACRIFICIOSâ€â€¦ou será que…somos nós os culpados?…sim porque os únicos que vejo sofrerem as consequências dos desfalques económicos são…
Quanto à Petição para o “NÃO Pagamento de Portagens na Via do Infanteâ€, institucionalmente, A22, entregue pela comissão de utentes da mesma, debatida pelo ¼ dos deputados que se mantiveram no seu local e horário de trabalho na manhã descrita, após a votação regimentar…petição que só será votada na próxima sexta-feira, 4 de Novembro, e que certamente será chumbada pela sua bancada parlamentar em acoplação com a do CDS…pois veemente se insurgiram contra a referida proposta, embora, reconheçam que, a região abrangida por esta medida,
… o Algarve, ficará estrangulado pela aplicação das portagens, pois não existem redes de transportes alternativos (rodo ou ferroviários)…eu, particularmente, posso afirma-lo com conhecimento de causa, porque há dois anos, quando me vi obrigada a regressar ás origens para trabalhar, dar aulas, fui obrigada a comprar um carro para poder trabalhar, porque a situação no Algarve é esta: quem não vive no centro de uma cidade (reside as 10 ou mais km da mesma), ou vive numa cidade e trabalha noutra, não tem grande alternativa a não ser adquirir um automóvel, porque a rede de transportes é demasiado deficitária…no entanto muitas têm sido as petições, e sugestões dos cidadãos e movimentos de cidadãos no sentido de inverter a situação…mas até ao momento só se ouvia falar de TGV´s e novos Aeroportos da lezÃria para cima…
..sob tutela moura ou Portuguesa, os algarvios parecem estar estagnados no tempo relativamente aos transportes públicos…
Desta forma foi com um sorriso de satisfação, e alguma ingenuidade de criança, que me vi agradada com a sugestão de uma pequena, para não dizer, pequenÃssima , percentagem da vossa maioria parlamentar de deputados que disseram ser uma prioridade a implementação e reestruturação da Rede de Transportes Públicos no Algarve.
…eis senão quando, nessa mesma noite, me encontro frente a frente com uma notÃcia de última hora que diz que “governo está a estudar o fecho da rede metropolitana de Lisboa à 23h, e em alguns casos particulares, algumas estações prevê-se que encerem portas à s 21 horasâ€â€¦
Realmente…que ingénua em acreditar que os Senhores estão a pensar em melhorar, aumentar, ou fomentar as redes de TRASNPORTES PÚBLICOS…
Dois dias passados, nova noticia, agora sobre o fim da Rede da Madrugada, serviço nocturno de autocarros Caris em Lisboa…
Será que…para construir a tão reclamada e esperada rede de Transportes Públicos na Região do Algarve têm que se “SACRIFICAR†a rede de transportes de Lisboa?
Espero que os Lisboetas não partilhem deste raciocÃnio, porque caso isso se verifique, poderemos estar em risco de uma iminente “guerra civilâ€â€¦
Eu prefiro interpretar esta medida por este prisma:
O preço dos combustÃveis escalam de dia para dia, taxa-se as estradas, acaba-se com as (poucas e boas) redes de transportes públicos que existem de forma que os cidadãos não possam mais do que sair de casa (os poucos que, ainda, as têm) para o trabalho (os poucos que, ainda, o têm) e vice-versa; aumenta-se a jornada laboral para que estes não tenham muita margem de manobra…para aqueles que já mencionei que não têm casa nem trabalho, mantêm-se-lhe o vinho á TAXA de IVA de 6% para que se mantenham em estado de “coma†(social), ou nos casos menos sérios cujas carências possam ainda ser “iludidas†com um “docinhoâ€; dá-se-lhe um leitinho com chocolate, também ele com a módica TAXA de IVA de 6%... TUDO a 6%, menos ÃGUA, não é meus Senhores…porque já dizia alguém que “Ãgua mole em pedra dura, tanto dá até que fura†e o que o Sr. e os seus pretendem com estas medidas é anular qualquer tipo de contestação social por forma a levar as vossas, ou as DELES, ou será a DELA, avante…assim seja! ÃGUA engarrafada à TAXA de IVA de 23%, sim porque a canalizada já leva a TAXA de quota de Serviço (principio do “utilizador pagador†tão bem defendido e DIFUNDIDO pelo seu Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o Exmo. Miguel Relvas), mais as CONTAS DE TERCEIROS, acho piada a denominação visto que são SEMPRE OS PRIMEIROS a pagar, ora vejamos, adicional C.M….., Saneamento Variável, Saneamento Fixo e TAXA de Recursos HÃdricos.
Termino a minha dissertação, que bem poderia ser de Mestrado…ups…mais um dos temas debatidos nessa sessão plenária…mas para a qual já não tenho capacidade para expor o meu ponto de vista, porque… Sr. Primeiro Ministro…tenho OS DEDOS INCHADOS e corro o serio risco de acordar os meus vizinhos com o RANGER DOS MEUS DENTES… com “uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes â€.
Por ultimo pergunto-lhe…acha que não tenho o DEVER de INDIGNAR-ME com tudo o que acabo de descrever ???
Aguardo resposta por parte de sua Excelência, com alguma brevidade, para a morada indicada no envelope como “remetenteâ€, pois estou a tratar de seguir os BONS CONSELHOS do seu Secretário de Estado do Desporto, Exmo. Alexandre Mestre…o que significa que, no próximo ano, que se prevê ainda MAIS AUSTERO, porque ainda não revelaram o “buraquinho†dos Açores (e já devem estar a pensar quanta falta vos fazia que Macau, Timor, Angola e por aà fora até a Ãndia ainda nos pertencessem, para terem sempre mais “buracos†para sustentar os “sacrifÃcios†eternos que nos querem assacar …) pois bem, para o ano, eu espero estar bem longe.
Assim me despeço com a ESPERANÇA… que sempre me disseram ser a última a morrer…
Cordialmente,
Joana Cabrita Martins