A descontinuação da versão desportiva implicará também o fim dos motores naturalmente aspirados de origem Renaultsport.
A marca francesa anunciou o fim da produção do Renaultsport Twingo 133 (na imagem), o último modelo RS munido de um motor a gasolina naturalmente aspirado. Além disso, de acordo com a Car Magazine, este anúncio é sinónimo do fim destes motores mas também da própria variante desportiva do citadino, que não deverá ter um sucessor direto.
A razĂŁo para a inexistĂŞncia de uma segunda geração do Twingo RS prende-se com o facto do prĂłximo Twingo – que será desenvolvido “a meias” com a nova famĂlia Smart – ter um modelo de motor traseiro e de tração traseira, tal como os estudos Twin’Z e Twin’Run já anunciavam. Apesar da nova arquitetura beneficiar o modelo em termos de espaço, o mesmo nĂŁo deverá acontecer em termos dinâmicos.
Mesmo que receba “luz verde”, este novo Twingo RS adotaria um motor sobrealimentado, de forma a cumprir as normas emissões. Em causa poderá estar um motor tricilindrico 0.9 com 90 cv. Além disso, tal como Twingo convencional, esta versão com tratamento desportivo seria exclusivamente lançada no formato de cinco portas. No fim de contas, o próximo “RS” deveria apenas herdar do seu antecessor a caixa manual de cinco relações – uma vez que caixa automática de dupla embraiagem EDC, além de demasiado grande e pesada, seria também uma solução muito cara. Auto Hoje