Não percebo, primeiro dizias que perdiam potencia com o GPL agora já a culpa é da 95. Tem mais octanas mas menos poder calorifico, dai que um carro a gpl gaste mais do que se funcionasse a gasolina.E afinal 90% das pessoas com carros a gasolina usa o quÊ? 98 ? O meu carro é turbo e no manual diz para usar gasolina > 91 octanas, por isso lá por ser turbo não quer dizer que tenha obrigatoriamente de levar com 98.
O Governo vai aumentar a contribuição de serviço rodoviário que incide sobre o gasóleo e a gasolina, e vai alarga-la também ao gás de petróleo liquefeito (GPL Auto).De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, «a contribuição de serviço rodoviário incide sobre a gasolina, o gasóleo rodoviário e o GPL Auto, sujeitos ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) ».O valor da contribuição de serviço rodoviário aumenta de 66,32 euros por cada mil litros de gasolina para 67 euros e de 89,12 euros por mil litros para 91 euros no gasóleo rodoviário. No caso do GPL Auto, que até agora não estava abrangido, a contribuição será de 53 euros por cada mil litros.Esta contribuição do serviço rodoviário, criada em 2007, é uma contrapartida paga pelos consumidores pela utilização da rede rodoviária nacional e é uma fonte de financiamento da Estradas de Portugal.Adicional às taxas do ISP mantém-seAlém disso, «mantém-se em vigor em 2014 o adicional às taxas de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, no montante de 0,005 euros por litro para a gasolina e no montante de 0,0025 por litro para o gasóleo rodoviário e o gasóleo colorido e marcado».«Os encargos de liquidação e cobrança incorridos pela AT [Autoridade Tributária] são compensados através da retenção de uma percentagem de 3% do produto do adicional, a qual constitui a sua receita própria», adianta.Para o próximo ano, «prevê-se que a receita líquida em sede de ISP ascenda a 2.082,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 2,1% face à estimativa de execução orçamental de 2013».«Esta evolução reflete o perfil de recuperação da atividade económica previsto para 2014», acrescenta.
Proprietários de automóveis a “diesel” vão ter de suportar um encargo adicional. Além do Imposto Único de Circulação normal, são adicionadas taxas que variam entre os 1,39 e os 68,85 euros. Veja quanto pagará a mais.O Imposto Único de Circulação vai aumentar ligeiramente no próximo ano, sendo actualizada em 1%. Mas, além disso, é criado um imposto adicional que será aplicado apenas aos veículos a gasóleo. A taxa adicional varia em função da cilindrada, mas também da idade do veículo, chegando a um máximo de 68,85 euros. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, o IUC para veículos de categoria A (matriculados até 1 de Julho de 2007) sofre um agravamento de 1%. Nos matriculados após Julho de 2007, regista-se um agravamento de 1% tanto na componente de cilindrada como de emissões de CO2. A novidade é, no entanto, a criação de um imposto extra. “Sobre veículos a gasóleo enquadráveis na categoria A e B do IUC (...) incide um adicional de IUC”, refere o documento. No caso dos veículos até Julho de 2007, o imposto adicional varia entre 1,39 euros para automóveis de até 1.500 de cilindrada, matriculados de 1981 a 1989, e 25,01 euros para veículos posteriores a 1995 com mais de 3.000 de cilindrada. Para os automóveis matriculados após Julho de 2007, que conta já com encargos anuais mais elevados devido ao facto de ser tida em consideração a componente ambiental, além da cilindrada, a taxa adicional vai dos 5,02 euros para motores até 1.250 de cilindrada, chegando aos 68,85 euros para veículos com mais de 2.500 de cilindrada. A título de exemplo, e considerando já as tabelas a aplicar para 2014, sem este imposto adicional, um automóvel a “diesel” de 2013, com cilindrada de 2.500 e CO2 de mais de 250g/Km, o valor do IUC seria de 814,57 euros. Com a taxa adicional, neste caso de 68,85 euros, aumenta para 893,75 euros. Ou seja, são mais 9,72%.(Nota: Para calcular o valor do IUC deve somar o valor correspondente à componente cilindrada ao valor da componente de emissões de CO2. O resultado deve ser multiplicado pelo coeficiente do ano de aquisição, gerando o total do imposto a liquidar anualmente no mês da matrícula do veículo. No caso dos veículos a "diesel", deve somar ao valor da componente de cilindrada e das emissões a taxa adicional e só depois multiplicar pelo coeficiente.)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/orcamento_do_estado/detalhe/governo_cria_imposto_adicional_para_automoveis_a_gasoleo.html