Ultimas:Red Bull e Ferrari abandonam a FOTA (Associação das equipas da F1), com divergências relativas aos custos anuais e testes.
Azar para Robert Kubica que ainda em plena recuperação do acidente que sofreu quase há um ano num rali em Itália, caiu mal, esta tarde (11-01-2012), escorregando no gelo, em Viareggio, perto do local onde vive e voltou a magoar a perna direita, reabrindo a fratura que teve no acidente. Foi transportado para o Hospital de Versillia, em Viareggio, onde lhe foi feito um raio-X, mas o polaco exigiu ir de imediato para Pietra Santa (Hospital de Santa Corona), onde foi tratado depois do seu acidente. A sua recuperação fica assim adiada por mais algum tempo, pelo menos um mês.
A Ferrari vai apresentar o seu novo monolugar a 3 de Fevereiro em Maranello, anunciou o responsável máximo da equipa, Stefano Domenicali, carro que será testado logo no dia seguinte. Entretanto ficou igualmente a saber-se que a equipa italiana contratou Hirohide Hamashima, antigo director de desenvolvimento de pneus de F1 da Bridgestone.
Pat Symonds, actual consultor da Marussia, acredita que as limitações relativas ao difusor para a temporada de 2012 ajudem as equipas mais pequenas a tornarem-se mais competitivas.Em declarações proferidas no Autosport International Show, citadas no site da revista britânica Autosport, Symonds referiu que "a maior alteração para 2012 é o facto dos difusores com gases de escape terem chegado ao final. Para as equipas pequenas como a nossa, não é mau. Foi difícil perceber [o sistema] e colocá-lo a funcionar e os novos regulamentos vão tornar tudo um pouco mais simples"."A Marussia emprega cerca de 170 pessoas em comparação com as 650 da Red Bull ou 550 da Lotus e Mercedes. É um desafio enorme e temos uma montanha para escalar, mas existe um grande espírito e ambição e estou a gostar bastante", acrescentou, explicando ainda que a aliança com a McLaren é bastante positiva."Era óbvio que tínhamos de fazer qualquer coisa de diferente e que não iríamos cumprir os prazos sem o fazer. Com a McLaren não iremos mudar de forma num instante, mas talvez nos torne mais rápidos", explicou. Quanto à Fórmula 1 moderna e aos desafios que enfrenta, Symonds entende que o seu futuro está agora mais promissor do que há dez anos atrás."A F1 está numa reedição melhor do que há dez anos atrás, quando apenas existiam os construtores ou nada. Penso que com o patrocínio do tabaco e, depois, com os construtores, toda a gente se tornou um pouco arrogante", confessou Symonds, que esteve imenso tempo na Renault antes de se ver envolvido no escândalo relativo ao GP de Singapura de 2008."Agora temos o Acordo de Restrição de Custos, que é uma tentativa genuína de reduzir os custos. Também temos o KERS, que quando foi introduzido, pensei que talvez fosse para os outros, mas depois começamos a trabalhar com os sistemas e vemos o seu potencial", concluiu.
A imprensa alemã voltou á trazer á baila o interesse da marca alemã a entrar na F1, num ano em que a Vw se assumiu como a marca que mais automóveis vendeu na Europa. A marca alemã pretende incrementar o seu número de vendas globalmente e a Fórmula 1 poderá agora ser uma realidade, depois de Wolfgang Durheimer ter admitido isso mesmo ao germânico "Wirtschafts Wochem". "Eu vou apresentar o nosso plano para este ano e esses planos não incluem apenas as categorias em que estamos representados. Se considerarmos o nosso plano de vendas nos Estados Unidos, Ásia e Oriente Médio, vemos que não estamos representados apropriadamente no automobilismo nestes mercados", comentou Durheimer, que admitiu ainda que "a F1 tem mais relevância e domina o desporto na Europa e na Ásia."Segundo avança a publicação, o interesse da Vw seria a de fornecer motores, especulando-se que a Toro Rosso seria a equipa escolhida.